O Mito de Lupercus
terça-feira, dezembro 08, 2009
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Marcadores: Histórias da Mitologia
As 12 Energias do Zodíaco
domingo, dezembro 06, 2009
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Marcadores: A Roda Zodiacal
2010 - Ano de Vênus
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Marcadores: Regente Planetário - 2010
Os Esbats - La Veglione di Streghe
quarta-feira, dezembro 02, 2009
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Marcadores: Celebração da Lua
A Dança nos Rituais!
terça-feira, novembro 24, 2009
Danças em grupo, como uma dança espiral, são normalmente executadas em trabalhos de covens. Em trabalhos individuais, entretanto, não há limitações por tradição ou passos coreografados. Sinta-se livre para mover-se do modo que desejar, não importa o quão infantil ou selvagem que possa parecer.
A Dança é utilizada para Gerar Energia, para facilitar uma sintonia com as Deidades da Natureza. Dance como o vento, como o riacho descendo a montanha, como as chamas de uma árvore atingida por um raio, como grãos de areia tocados durante uma rajada, como flores revelando seu brilho numa ensolarada tarde de Verão. Enquanto dança, usando os movimentos que desejar, abra-se para a Deusa e para o Deus.
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Marcadores: Mistica na Liturgia
O Mito da Ascensão da Deusa
terça-feira, novembro 03, 2009
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Marcadores: Histórias da Mitologia
A Treguenda de Beltane
Beltane celebra também o Retorno do Deus Sol, e é um dos poucos Festivais Pagãos que sobreviveu da época pré-cristã até hoje e, em sua maior parte, na forma original. É baseado na Florália, um antigo Festival Romano dedicado a Flora, a Deusa Sagrada das Flores. Em tempos mais antigos, esse Festival era dedicado a Plutão, o Senhor Romano do Submundo, correspondente do Deus Hades da Mitologia Grega. O primeiro dia de maio era também aquele em que os antigos romanos queimavam olíbano e selo-de-salomão e penduravam guirlandas de flores diante de seus altares em honra aos Espíritos Guardiães, os Lare que olhavam e protegiam suas famílias e suas casas.
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A Música nos Rituais!
segunda-feira, novembro 02, 2009
Há muito os seres humanos integraram a música a rituais religiosos e de magia, devido a seus efeitos poderosos. Os xamãs usam uma batida constante de tambor para induzir transe, e um tambor pode ser utilizado para controlar o ritmo de uma Dança Mágica. Além disso, há muito credita-se à música a capacidade de acalmar animais ferozes - assim como humanos.
Tais interlúdios musicais podem ser utilizados imediatamente antes dos ritos para criar uma atmosfera; durante como uma oferenda à Deusa e ao Deus ou para gerar energia; e após como uma forma de celebração e prazer. Alguns Bruxos compõem uma canção, a qual é em realidade um rito, incluindo nela desde a criação do Espaço Sagrado e a invocação das Deidades até o agradecimento por sua presença. A Magia Musical é aquilo que realmente se desejar fazer dela.
Quatro tipos distintos de instrumentos possuem poderes específicos. O tambor, o chocalho, o xilofone e todos os instrumentos de percussão (com exceção do sistro) são regidos pelo Elemento Terra. Portanto, tais instrumentos podem ser utilizados para invocar fertilidade, atrair dinheiro, encontrar um emprego e assim por diante. Podem também ser utilizados para Evocar a Deusa em rituais, ou para reunir, "a toque de caixa", a energia a ser enviada para a Terra.
A flauta, transversal ou doce, assim como todos os instrumentos de sopro, estão sob a regência do Ar, o Elemento do Intelecto, e assim podem ser utilizados para aumentar os poderes mentais ou as habilidades de visualização, para descobrir sabedoria ou conhecimentos antigos, aumentar as faculdades psíquicas e atrair o Deus.
O Fogo rege os instrumentos de corda tais como a lira, a harpa (grande ou folclórica), o violão, o bandolim, o ukelele e outros. Tais instrumentos podem ser utilizados em encantamentos ou ritos que envolvam sexualidade, saúde e força física, paixão e força de vontade, mudanças, evolução, coragem e destruição de hábitos nocivos.
O metal ressonante, como os pratos, o sistro, o sino e o gongo, simbolizam o Elemento da Água. Uma vez que a Água engloba a cura, a fertilidade, a amizade, os poderes psíquicos, o amor espiritual, a beleza, a compaixão, a felicidade e outras energias similares, sinos, gongos ou pratos podem ser incluídos em tais ritos. O sistro de Ísis nos assegura que o metal ressonante invoca a Deusa.
Encantamentos musicais (ao contrário dos puramente verbais) podem ser simples e eficazes. Precisa de dinheiro? Sente-se tranqüilamente vestido de verde e bata lentamente num tambor, visualizando-se rico enquanto invoca a Deusa em Seu aspecto de Fornecedora de Abundância.
Se estiver deprimido, encontre um sino com um tom agradável e toque-o ritualmente, sentindo as vibrações do som eliminando sua depressão e elevando seu ânimo. Ou então carregue um pequeno sino consigo.
Quando tiver medo, toque um violão ou ouça música de violões enquanto vê a si mesmo como alguém confiante e valente. Invoque o Deus em seu aspecto Chifrudo, agressivo, protetor.
O canto, uma combinação de fala e música, pode ser prontamente integrado aos rituais. Vários Bruxos adequam cantos e invocações a melodias, ou cantam quando assim o desejam durante rituais.
Muitos nunca exploraram o assunto da Magia Musical, simplesmente reproduzindo música gravada como fundo para seus rituais. Nada de errado, mas integrar uma música criada por nós mesmos (não importa o quão simples seja) aos nossos rituais pode ser mais eficaz, desde que aprecie a peça.
Atualmente, pode-se encontrar um grande número de musicas Pagãs, ainda que sejam de qualidade variável. Algumas canções podem ser utilizadas em rituais, mas a maioria funciona melhor quando tocada durante os preparativos para o ritual, ou depois, como relaxamento.
Incorporar a música apropriada aos rituais pode melhorar e muito a experiência dentro da Arte
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Saudação ao Sol
domingo, novembro 01, 2009
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Roda do Ano
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Um Segredo...
domingo, outubro 25, 2009
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O Pentagrama, Bruxaria e Bruxos...
sexta-feira, outubro 09, 2009
Desde os primórdios da humanidade, o ser humano sempre se sentiu envolto por Forças Superiores e trocas energéticas que nem sempre soube identificar. Sujeito a perigos e riscos, teve a necessidade de captar forças benéficas para se proteger de seus inimigos e das vibrações maléficas. Foi em busca de imagens, objetos, e criou símbolos para poder entrar em sintonia com Energias Superiores e ir ao encontro de alguma forma de proteção.
Dentre estes inúmeros símbolos criados pelo homem, se destaca o Pentagrama, que evoca uma simbologia múltipla, sempre fundamentada no número 5, que exprime a união dos desiguais. As cinco pontas do Pentagrama põem em acordo, numa união fecunda, o 3, que significa o principio masculino, e o 2, que corresponde ao princípio feminino. Ele simboliza, então, o andrógino. O Pentagrama sempre esteve associado com o mistério e a magia. Ele é a forma mais simples de estrela, que deve ser traçada com uma única linha, sendo conseqüentemente chamado de "Laço Infinito".
A potência e associações do Pentagrama evoluíram ao longo da história. Hoje é um símbolo onipresente entre os neopagãos, com muita profundidade mágica e grande significado simbólico. Um de seus mais antigos usos se encontra na Mesopotâmia, onde a figura do Pentagrama aparecia em inscrições reais e simbolizava o poder imperial que se estendia "aos quatro cantos do mundo". Entre os Hebreus, o símbolo foi designado como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Às vezes é incorretamente chamado de "Selo de Salomão", sendo, entretanto, usado em paralelo com o Hexagrama.
Na Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As.
Pitágoras, filósofo e matemático grego, grande místico e moralista, iniciado nos grandes mistérios, percorreu o mundo nas suas viagens e, em decorrência, se encontram possíveis explicações para a presença do Pentagrama, no Egito, na Caldéia e nas terras ao redor da Índia. A geometria do Pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas pelos pitagóricos, que o consideravam um emblema de perfeição. A geometria do Pentagrama ficou conhecida como "A Proporção Dourada", que ao longo da arte pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos.
Para os agnósticos, era o Pentagrama a "Estrela Ardente" e, como a Lua Crescente, um símbolo relacionado à magia e aos Mistérios do Céu Noturno. Para os Druidas, era um símbolo divino e, no Egito, era o símbolo do Útero da Terra, guardando uma relação simbólica com o conceito da forma da Pirâmide. Os Celtas Pagãos atribuíam o símbolo do Pentagrama à Deusa Morrigan.
Os primeiros cristãos relacionavam o Pentagrama às cinco chagas de Cristo e, desde então, até os tempos medievais, era um símbolo cristão. Antes da Inquisição não havia nenhuma associação maligna ao Pentagrama; pelo contrário, era a representação da verdade implícita, do misticismo religioso e do trabalho do Criador.
O imperador Constantino I, depois de ganhar a ajuda da Igreja Cristã na posse militar e religiosa do Império Romano em 312 d.C., usou o Pentagrama junto com o símbolo de Chi-rho (uma forma simbólica da cruz), como seu selo e amuleto. Tanto na celebração anual da Epifânia, que comemora a visita dos três Reis Magos ao menino Jesus, assim como também a missão da Igreja de levar a verdade aos gentios, tiveram como símbolo o Pentagrama, embora em tempos mais recentes este símbolo tenha sido mudado, como reação ao uso neopagão do pentagrama.
Em tempos medievais, o "Laço Infinito" era o símbolo da Verdade e da Proteção contra demônios. Era usado como um amuleto de proteção pessoal e guardião de portas e janelas. Os Templários, uma ordem militar de monges formada durante as Cruzadas, ganharam grande riqueza e proeminência através das doações de todos aqueles que se juntavam à ordem, e amealhou também grandes tesouros trazidos da Terra Santa.
Na localização do centro da "Ordem dos Templários", ao redor de Rennes du Chatres, na França, é notável observar um Pentagrama natural, quase perfeito, formado pelas montanhas que medem vários quilômetros ao redor do centro.
Há grande evidência da criação de outros alinhamentos geométricos exatos de Pentagramas como também de um Hexagrama, centrados nesse Pentagrama natural, na localização de numerosas capelas e santuários nessa área. Está claro, no que sobrou das construções dos Templários, que os arquitetos e pedreiros associados à poderosa ordem conheciam muito bem a geometria do Pentagrama e a "Proporção Dourada", incorporando aquele misticismo aos seus projetos.
Entretanto, a "Ordem dos Templários" foi inteiramente dizimada, vítima da avareza da Igreja e de Luiz IX, religioso fanático da França, em 1.303. Iniciaram-se os tempos negros da Inquisição, das torturas e falsos-testemunhos, de purgar e queimar, esparramando-se como a repetição em câmara-lenta da peste negra, por toda a Europa.
Durante o longo período da Inquisição, havia a promulgação de muitas mentiras e acusações em decorrência dos "interesses" da ortodoxia e eliminação de heresias. A Igreja mergulhou por um longo período no mesmo diabolismo ao qual buscou se opor. O Pentagrama foi visto, então, como simbolizando a cabeça de um bode ou o diabo, na forma de Baphomet, e era Baphomet quem a Inquisição acusou os Templários de adorar. Também, por esse tempo, envenenar como meio de assassinato entrou em evidência. Ervas potentes e drogas trazidas do leste durante as Cruzadas, entraram na farmacopéia dos Curandeiros, dos Sábios e das Bruxas.
Curas, mortes e mistérios desviaram a atenção dos dominicanos da Inquisição, dos hereges cristãos, para as Bruxas Pagãs e para os Sábios, que tinham o conhecimento e o poder do uso dessas drogas e venenos. Durante a purgação das Bruxas, outro Deus Cornudo, como Pan, chegou a ser comparado com o diabo (um conceito cristão) e o Pentagrama - popular símbolo de segurança - pela primeira vez na história, foi associado ao mal e chamado "Pé da Bruxa".
As Velhas Religiões e seus símbolos caíram na clandestinidade por medo da perseguição da Igreja e lá ficaram definhando gradualmente, durante séculos. As Sociedades Secretas de artesãos e eruditos, que durante a inquisição viveram uma verdadeira paranóia, realizando seus estudos longe dos olhos da Igreja, já podiam agora com o fim do período de trevas da Inquisição, trazer à luz o Hermetismo, ciência doutrinaria ligada ao agnosticismo surgida no Egito, atribuída ao Deus Thot, chamado pelos gregos de Hermes Trismegisto, e formada principalmente pela associação de elementos doutrinários orientais e neoplatônicos.
Cristalizou-se, então, um ensinamento secreto em que se misturavam filosofia e alquimia, ciência oculta da arte de transmutar metais em ouro. O simbolismo gráfico e geométrico floresceu, se tornou importante e, finalmente, o período do Renascimento emergiu, dando início a uma era de luz e desenvolvimento.
Um novo conceito de mundo pôde ser passado para a Europa renascida, onde o Pentagrama (representação do número cinco), significava agora o microcosmo, símbolo do Homem Pitagórico que aparece como uma figura humana de braços e pernas abertas, parecendo estar disposto em cinco partes em forma de cruz; o Homem Individual. A mesma representação simbolizava o macrocosmo, o Homem Universal - dois eixos, um vertical e outro horizontal, passando por um mesmo centro. Um símbolo de ordem e de perfeição, da Verdade Divina. Portanto, "o que está em cima é como o que está embaixo", como durante muito tempo já vinha sendo ensinado nas filosofias orientais.
O Pentagrama Pitagórico - que se tornou, na Europa, o de Hermes, gnóstico - já não aparece apenas como um símbolo de conhecimento, mas também como um meio de conjurar e adquirir o poder. Figuras de Pentagramas eram utilizadas pelos Magos para exercer seu poder: existiam Pentagramas de amor, de má sorte, etc. No calendário de Tycho Brahe "Naturale Magicum Perpetuum" (1582), novamente aparece a figura do Pentagrama com um corpo humano sobreposto, que foi associado aos Elementos.
Agripa (Henry Cornelius Von de Agripa Nettesheim), contemporâneo de Tycho Brahe, mostra proporcionalmente a mesma figura, colocando em sua volta os cinco planetas e a Lua no ponto central (genitália) da figura humana. Outras ilustrações do mesmo período foram feitas por Leonardo da Vinci, mostrando as relações geométricas do Homem com o Universo. Mais tarde, o Pentagrama veio simbolizar a relação da cabeça para os quatro membros e conseqüentemente da Pura Essência concentrada de qualquer coisa, ou o Espírito para os Quatro Elementos tradicionais: Terra, Água, Ar e Fogo - o Espírito representado pela Quinta Essência (a "Quinta Essentia" dos alquimistas e agnósticos).
Na Maçonaria, o homem microcósmico era associado com o Pentalpha (a estrela de cinco pontas). O símbolo era usado entrelaçado e perpendicular ao trono do mestre da loja. As propriedades e estruturas geométricas do "Laço Infinito" foram simbolicamente incorporadas aos 72 graus do Compasso - o emblema maçônico da virtude e do dever.
Nenhuma ilustração conhecida associando o Pentagrama com o mal aparece até o Século XIX. Eliphas Levi (Alphonse Louis Constant) ilustra o Pentagrama vertical do homem microcósmico ao lado de um Pentagrama invertido, com a cabeça do bode de Baphomet (figura panteísta e mágica do absoluto). Em decorrência dessa ilustração e justaposição, a figura do Pentagrama, foi levada ao conceito do bem e do mal. Contra o racionalismo do Século XVIII, sobreveio uma reação no Século XIX, com o crescimento de um misticismo novo que muito deve à Santa Cabala, tradição antiga do Judaísmo, que relaciona a cosmogonia de Deus e universo à moral e verdades ocultas, e sua relação com o homem.
Não é tanto uma Religião mas, sim, um sistema filosófico de compreensão fundamentado num simbolismo numérico e alfabético, relacionando palavras e conceitos. Eliphas Levi foi um expositor profundo da Cabala e instrumentou o caminho para a abertura de diversas lojas de tradição hermética no ocidente: a "Ordem Temporale Orientalis" (OTO), a "Ordem Hermética do Amanhecer Dourado" (Golden Dawn), a "Sociedade Teosófica", os "Rosacruzes", e muitas outras, inclusive as modernas Lojas e tradições da Maçonaria. Levi, entre outras obras, utilizou o Tarot como um poderoso sistema de imagens simbólicas, que se relacionavam de perto com a Cabala.
Foi Levi também quem criou o Tetragrammaton - ou seja, o Pentagrama com inscrições cabalísticas, que exprime o domínio do Espírito sobre os Elementos, e é por este signo que se invocavam, em rituais mágicos, os Silfos do Ar, as Salamandras do Fogo, as Ondinas da Água e os Gnomos da Terra ("Dogma e RITUAL da Alta Magia" de Eliphas Levi).
A Golden Dawn, em seu período áureo (de 1888 até o começo da primeira guerra mundial), muito contribuiu para a disseminação das raízes da Cabala Hermética moderna ao redor do mundo e, através de escritos e trabalhos de vários de seus membros, principalmente Aleister Crowley, surgiram algumas das idéias mais importantes da filosofia e da mágica da moderna Cabala. Em torno de 1940, Gerald Gardner adotou o Pentagrama vertical, como um símbolo usado em rituais pagãos.
Era também o Pentagrama desenhado nos altares dos rituais, simbolizando os Três Aspectos da Deusa mais os Dois Aspectos do Deus, nascendo, então, a nova religião de Wicca. Por volta de 1960, o Pentagrama retomou força como poderoso talismã, juntamente com o crescente interesse popular em Bruxaria e Wicca, e a publicação de muitos livros (incluindo vários romances) sobre o assunto, ocasionando uma decorrente reação da Igreja, preocupada com esta nova força emergente. Um dos aspectos extremos dessa reação foi causado pelo estabelecimento do culto satânico - "A Igreja de Satanás" - por Anton La Vay.
Como emblema de sua igreja, La Vay adotou o Pentagrama invertido (inspirado na figura de Baphomet de Eliphas Levi). Isso agravou com grande intensidade a reação da Igreja Cristã, que transformou o símbolo sagrado do Pentagrama, invertido ou não, em símbolo do diabo. A configuração da estrela de cinco pontas, em posições distintas, trouxe vários conceitos simbólicos para o Pentagrama, que foram sendo associados, na mente dos neopagãos, a conceitos de magia branca ou magia negra. Esse fato ocasionou a formação de um forte código de ética de Wicca - que trazia como preceito básico: "Não desejes ou faças ao próximo, o que não quiseres que volte para vós, com três vezes mais força daquela que desejaste." Apesar dos escritos criados para diferenciar o uso do Pentagrama pela religião Wicca, das utilizações feitas pelo satanismo, principalmente nos Estados Unidos, onde os cristãos fundamentalistas se tornaram particularmente agressivos a qualquer movimento que envolvesse Bruxaria e o símbolo do Pentagrama, alguns wiccanianos se colocaram contrários ao uso deste símbolo, como forma de se protegerem contra a discriminação estabelecida por grupos religiosos radicais.
Apesar de todas as complexidades ocasionadas através dos diversos usos do Pentagrama, ele se tornou firmemente um símbolo indicador de proteção, ocultismo e perfeição. Suas mais variadas formas e associações em muito evoluíram ao longo da história e se mantêm com toda a sua onipresença, significado e simbolismo, até os dias de hoje.
O Pentagrama é o símbolo de toda criação mágica. Suas origens estão perdidas no tempo. O Pentagrama foi usado por muitos grupos de pessoas aos longo da História como símbolo de poder mágico. O Pentagrama é conhecido com a estrela do microcosmo, ou do pequeno universo, a figura do homem que domina o espírito sobre a matéria, a inteligência sobre os instintos.
Na Europa Medieval era conhecido como "Pé de Druida" e como "Pé de Feiticeiro", em outras épocas ficou conhecido como "Cruz dos Goblins". O Pentagrama representa o próprio corpo, os 4 membros e a cabeça. É a representação primordial dos 5 sentidos tanto interiores como exteriores. Além disso, representa os 5 estágios da vida do homem:
Nascimento: o início de tudo;
Infância: momento onde o indivíduo cria suas próprias bases;
Maturidade: fase da comunhão com as outras pessoas;
Velhice: fase de reflexão, momento de maior sabedoria;
Morte: tempo do término para um novo início.
O Pentagrama é o símbolo da Bruxaria. Os Bruxos usam um Pentagrama para representar a sua fé e para se reconhecerem. O Pentagrama é tão importante para um Wiccaniano, assim como uma cruz é importante para um cristão, ou como um Selo de Salomão é importante para um judeu. O Pentagrama representa o homem dentro do círculo, o mais alto símbolo da comunhão total com os Deuses. É o mais alto símbolo da Arte, pois mostra o homem reverenciando a Deusa, já que é a estilização de uma estrela (homem) assentada no círculo da Lua Cheia (Deusa). Cada uma das pontas possui um significado particular:
Ponta 1 - ESPÍRITO: Representa os Criadores, a Deusa e o Deus, pois Eles guiam a nossa vida e nos ajudam na realização dos ritos e trabalhos mágicos. O Deus e a Deusa são detentores dos 4 Elementos e estes Elementos são as outras 4 pontas.
Ponta 2 - TERRA: Representa as Forças Telúricas e os poderes dos Elementais da Terra, os Gnomos. É a ponta que simboliza os mistérios, o lado invisível da vida, a força da fertilização e do crescimento.
Ponta 3 - AR: Representa as forças aéreas e os poderes dos Silfos. Corresponde à inteligência, ao poder do saber, a força da comunicação e da criatividade.
Ponta 4 - FOGO: Representa a energia, a vontade e o poder das Salamandras. Corresponde às mudanças, às transformações. É a força da ativação e da agilidade.
Ponta 5 - ÁGUA: Representa as forças aquáticas e aos poderes das Ondinas. Está ligada às emoções, ao entardecer, ao inconsciente. Corresponde às forças da mobilidade e adaptabilidade.
Portanto, o Bruxo que detém conhecimento sobre os Elementos usa o Pentagrama como símbolo de domínio e poder sobre os mesmos.
Postado por Corvus Lucífero às 00:29 0 comentários
Marcadores: Pentagrama
Palavras da Grande Senhora
quinta-feira, outubro 08, 2009
…Aqueles que têm desejo de aprender Meus Segredos,
E aqueles que ainda não ganharam Meus Segredos mais profundos.
Ouçam… Sob Meu Olho vigilante te ensinarei aquilo que é desconhecido…
Para a glória de toda a criação cante, festeje, dance, faça música,
E ame tudo em Minha Presença.
Pois Meu é o êxtase do espírito,
E Minha também é a alegria na Terra,
Pois minha Lei é amar todas as criaturas.
Eu suplico a você que mantenha puros seus mais elevados ideais,
Que sempre os busque e não deixe que ninguém te pare ou te desvie.
Pois Meu é o Segredo que abre a Porta da Juventude,
Meu é o Cálice do Vinho da Vida…
O Cálice Sagrado da Imortalidade.
Eu Sou a Graciosa Deusa que dá o presente da alegria ao coração do homem.
Quando se reunirem em Meu Nome, Eu te darei conhecimento do Espírito Eterno,
E há a seu tempo união com aqueles que se foram antes…
Eu clamo a tua alma para que se eleve e venha até a Mim.
Pois Eu Sou a Alma de toda a Natureza que dá vida ao Universo.
De Mim procedem todas as coisas, e a Mim todas as coisas devem voltar,
Amada pelos Deuses e pelos homens…
Assim deixe haver beleza e força, poder e compaixão,
Honra e humildade, alegria e reverência dentro de você.
A você que me procura, saiba que buscando e ansiando não lhe dará proveito,
Pois veja, Eu estou com você desde o principio,
E Eu Sou Aquela, a quem se chega ao final do desejo.
Lembre-se disto, pois iluminará o caminho,
E te levará até o teu mais sagrado de todos os Mistérios.
Postado por Corvus Lucífero às 18:32 1 comentários
Marcadores: Carga Divina
Sacudindo a Terra
quarta-feira, outubro 07, 2009
Um dia, o cavalo de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.
Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que o cavalo já estava muito velho e não servia mais para nada, e também o poço já estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma.
Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o cavalo de dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o cavalo. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.
O cavalo não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele, e chorou desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o cavalo quietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou.
O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu. A cada pá de terra que caía sobre suas costas o cavalo a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o cavalo conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.
A vida vai lhe jogar muita terra, todo o tipo de terra. Principalmente se você já estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela. Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos. Use a terra que te jogam para seguir adiante!
Recorde as 5 regras para ser feliz:
1 - Liberte o seu coração do ódio.
2 - Liberte a sua mente das preocupações.
3 - Simplifique a sua vida.
4 - Dê mais e espere menos.
5 - Ame mais e... aceite a terra que lhe jogam, pois ela pode ser a solução, não o problema.
QUE AMANHÃ SEJA UM DIA AINDA MELHOR DO QUE FOI HOJE!
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Marcadores: Reflita...
Raízes Históricas da Stregheria
terça-feira, outubro 06, 2009
O Sul da Itália teve, desde tempos antigos, um forte influxo de culturas Gregas e Etruscas. Tais eram os numerosos templos no Sul da Itália e na Sicília que os historiadores deram à área o nome de “Magna Graecia” (ou Grécia Maior). Além disso, houve uma forte influência Fenícia e Egípcia, através do comércio. Com Roma, a influência dos cultos latinos começou a se enraizar, embora o Sul da Itália tenha mantido seu distinto saber não-romano através de sua história.
Podemos encontrar muitas evidências que ligam as práticas modernas da Arte a precedentes Gregos e Romanos. Foi Ovídio quem notou que as Bruxas se encontravam a noite para celebrar os Mistérios da Deusa Tripla. As Bruxas de Tessália começaram a prática da Puxada da Lua do céu. Theoricitus menciona que as Bruxas da Grécia e do Sul da Itália faziam preces e encantamentos à Lua.
Nas Ilhas da Sicília e de Malta, você também encontra fortes traços do folclore francês e germânico, trazidos pelos invasores Normans. Devido à presença da Igreja Católica e Ortodoxa Romana no Sul da Itália, antigas Divindades foram identificadas com os santos. Por exemplo, um festejo de Demeter que acontecia no final de Julho – e se tornou cognato com as tradições católicas de Lammas (1 de Agosto) e a Festa de Maria, Rainha dos Céus (15 de Agosto), com os festejos de Hecate e Diana.
Na América, com nossa sociedade multicultural/plural, diferentes culturas Italianas se misturaram (muitas vezes involuntariamente) até encontrar uma identidade comum. O mesmo aconteceu com as tradições da Arte provenientes da Itália e das Ilhas. Também começamos a tanto complementar como suplementar nossas práticas tradicionais da Arte através do contato com a Wicca Tradicional, o Helenismos, a Religião Romana, Tradições Africanas (especificamente, Santeria), Espiritismo Kardecista e outras vertentes Esotéricas.
Postado por Corvus Lucífero às 12:10 0 comentários
Marcadores: Bruxaria Hereditária