Hera, A Rainha do Céu!
quinta-feira, janeiro 21, 2010
- Sim, agora minha pequena Hera está a salvo... Mas até quando?
Assim dizia Réia, após ver resgatada, do ventre de Seu cruel esposo Cronus, a Sua filha querida. O Velho Deus havia engolido um a um os Seus filhos, tão logo estes haviam nascido; Zeus, porém, lhe ministrara uma bebida encantada, obrigando-o a regurgitá-los de volta para os braços da Mãe. Réia, a Precavida, imaginava agora um meio de manter a salvo a Sua filha dileta.
"Tenho um pressentimento de que a Ela está destinado um lugar de honra na corte celestial!", pensava a Deusa, acariciando os cabelos de Hera.
Imaginava Réia, como todas as mães, divinas ou não, que sua filha excederia em beleza e poder todas as outras filhas da face da Terra ou da imensidão do Céu.
De repente seus olhos avistaram, para o ocidente, um fulgor intenso.
— É isto! — exclamou Réia, feliz. — Levarei-a para o país das Hespérides!
Hespérides eram três encantadoras Deusas que governavam um país paradisíaco, onde a Primavera era eterna e a necessidade não existia.
— Queridas amigas, preciso entregar a minha bela Hera aos seus cuidados, pois somente aqui ela estará em segurança.
Abriram um largo sorriso, enquanto uma Delas envolvia a Deusa em suas vestes esvoaçantes.
— Vá em paz, Réia — disse esta. — Nós faremos da Sua filha a mais poderosa das Deusas.
Hera respondeu apontando o dedo para o céu.
O tempo passou e Hera tornou-se uma Deusa de maravilhosa beleza. As Hespérides eram unânimes em reconhecer este seu atributo, que fazia par com o da perfeita sapiência.
— Vejam: os animais e mesmo as flores parecem ficar felizes tão logo sua presença se anuncia — diziam alegremente as irmãs, todos os dias, umas às outras.
Hera, contudo, apesar de estar satisfeita naquele lugar paradisíaco, ambicionava mais alto. Com olhos postos no céu, suspirava todos os dias:
— Tudo é belo... mas eu queria mesmo era ser Rainha do Céu.
Por uma natural inclinação, a moça procurava sempre os lugares mais altos da ilha para dar largas à sua imaginação. Havia um rochedo, à beira-mar, que era o seu refúgio especial.
— Mais um passinho e posso quase tocar o céu... — dizia ela, brincando e esticando seu alvo dedo.
Um dia, estando ali sentada, sentiu muito calor. Então avistou no horizonte uma nuvem que vagava meio sem jeito, como que perdida das outras.
— Adoro chuva! — pensou, esticando o pescoço na ânsia de ver as companheiras daquela comparsa extraviada. — O único defeito deste país encantador, se há algum, é o de chover tão pouco!
Então pôs-se em pé, cerziu os olhos e começou a pensar com toda a força:
— Quero muito que chova! Que chova muito! É o que quero!
Hera reabriu os olhos e viu que agora aquela nuvem mal-esboçada e solitária, lá adiante, havia ganho uma inesperada e rechonchuda companheira. A jovem fechou os olhos outra vez e repetiu com toda a força:
— Quero muito que chova! Que chova muito! É o que quero!
Quando reabriu outra vez os seus olhos, viu que um exército de outras nuvens havia se juntado à primeira, engolfando-a num turbilhão escuro e barulhento. Hera colocou-se na ponta dos pés e aspirou profundamente.
— Hmmm.... Perfume de chuva, não há outro igual.
Num instante as nuvens chegaram, e a jovem Deusa comandou do alto uma tremenda tempestade, como nunca as Hespérides haviam visto. Os raios esgrimiam ao redor da jovem os seus espadins recurvos, porém sem nunca atingi-la, enquanto a água da chuva a envolvia num frescor delicioso.
Depois que a chuva passou e um vento fresco secou suas roupas, afastando para longe as nuvens tempestuosas, Hera olhou para o céu, novamente azul.
— Tudo é belo... Mas eu queria mesmo era ser Rainha do Céu.
Neste instante uma águia de asas imensas surgiu das alturas. A ave, após rodopiar ao redor da Deusa, agarrou-a delicadamente e suspendeu-a no ar. Hera, embora surpresa, não se assustou; algo lhe dizia, secretamente, que o seu sonho começava a se concretizar.
— Para onde me leva, águia sutil?
Foram ambas subindo, a águia e a Deusa, até que, adentrando o próprio Céu. Hera viu-se diante do jovem Zeus.
— Estou no Céu! — gritou Hera, de olhos brilhantes.
O Pai dos Deuses explicou então a Hera tudo o que havia ocorrido e como Ele a havia salvo do ventre do tirânico Pai de ambos, Cronus.
Hera, agradecida, abraçou os joelhos de Zeus. Depois disse a Ele, radiante de esperança:
— Tudo o que você diz é belo... Mas eu queria mesmo...
O pudor, entretanto, impediu-a de repetir pela milésima vez o seu desejo.
— Sim, adorada Hera, você será, sem dúvida, Rainha do Céu — completou Zeus, sorridente, que escutara diversas vezes, ali do alto, a jovem clamar por seu desejo. — Desde que a vi manejando a tempestade e orquestrando os raios, decidi que seria a esposa ideal para mim.
E foi assim que Hera casou-se, tornando-se Rainha do Céu e dando início à história do casal mais famoso da Mitologia Antiga.
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Marcadores: Histórias da Mitologia
Influências da Idade Média e do Renascimento na Stregheria
segunda-feira, janeiro 18, 2010
Com a Renascença, veio a ressurreição dos livros perdidos de mágica greco-romana; o período renascentista produziu particularmente os grandes ensinamentos herméticos, que são a base de muitas doutrinas e tradições modernas. Os livros herméticos, originalmente escritos em grego, por volta do século III apareceram sob um estilo ou forma pseudo-egípicia. Esses textos preservaram os antigos ensinamentos da Pérsia, Caldéia, Índia e dos Cultos Gregos de Mistério; como um contexto de ensinamentos acumulados, era fortemente influenciado pelo neoplatonismo, pelo gnosticismo e neopitagorismo. Os manuscritos ocultistas do período renascentista criaram os fundamentos dos textos mágicos que posteriormente apareceram por toda a Europa.
Em 1460, chegaram às mãos de Cósimo de Médici muitos manuscritos herméticos da Macedônia e do decadente Império Bizantino. Ele ordenou a Marsílio Ficino (filósofo e teólogo italiano) que traduzisse esses textos; através de seus esforços temos hoje um conjunto de conhecimentos ocultistas que ainda é a base do pensamento mágico. No período posterior da Renascença, esses textos mágicos aparecem na França, Inglaterra e Alemanha.
O neoplatonismo, uma filosofia baseada nos ensinamentos de Platão, influenciou grandemente as tradições ocultas do Sul da Europa. Plotino, um egípicio helenizado, foi responsável pelo despertar dessa filosofia cerca de 244 d.C. o neoplatonismo plotiniano, por sua vez, foi reavivado no século XV por Marsílio Ficino e coube a John Colet introduzir o neoplatonismo na Inglaterra, o qual preparou o caminho para os Platonistas de Cambridge no século XVII. As doutrinas de Plotino tornaram-se o ensinamento oficial da Academia Platônica e influenciaram grandemente a teologia cristã.
Muitas escolas de neoplatonismo, como a de Pérgamo, se envolveram em práticas mágicas. Por volta do século XV, esses princípios estavam firmemente estabelecidos e influenciaram muitos frades e monges envolvidos na tradução de textos antigos; um exemplo é Tommaso Campanella, frei dominicano do século XVII, acusado de heresia e aprisionado pela Igreja por tentar conciliar ciência e razão com a revelação cristã. Os monges e frades, que durante a Idade Média anotaram as lendas célticas hoje conhecidas, sem dúvida eram versados no neoplatonismo, pois encontramos muitos conceitos mediterrâneos na mitologia e nas lendas celtas. É provável que, assim como o catolicismo romano transpôs lugares como a Irlanda, os ensinamentos mediterrâneos influenciaram a teologia cristã. No final da Antigüidade e começo da era medieval, filosofias de várias tradições religiosas foram atraídas pelo pensamento neoplatônico e influencias por ele.
Na Itália, certas regiões se apegavam fortemente à Antiga Religião, apesar do poder da Igreja. A Toscana, no Norte da Itália, era o centro mais forte do paganismo, seguida de perto pela região do Benevento, mais abaixo na Itália central; entretanto, com o passar do tempo, mesmo essas fortalezas caíram em poder da Igreja. Tudo que restou das crenças, adorações e práticas pagãs foi condenado como demoníaco e suprimido pela teologia e pelas leis cristãs. O Sínodo de Roma em 743 d.C. baniu qualquer oferenda ou sacríficio a Deuses e Espíritos Pagãos; o Sínodo de Paris em 829 d.C. publicou um decreto exigindo a morte de Bruxas e Feiticeiras, citando as passagens bíblicas do Levítico, 20:6 e Êxodo 22:18. Em 1181, o Doge Orlo Malipieri de Veneza aprovou leis que proibiam fazer poções e praticar mágica. Embora a Bruxaria fosse oficialmente crime na Itália durante todo o século XIII, a obsessão por Bruxas da Europa do Norte somente percorreu a Itália nos começos do século XV.
Postado por Corvus Lucífero às 12:29 0 comentários
Marcadores: Bruxaria Hereditária
Sobre Cobras e Magia... Sempre adicionar, nunca remover!
sábado, janeiro 02, 2010
As Cobras são Elementais maravilhosos que adoram nossa Divina Mãe, Rainha de todo o criado. Infelizmente, por desconhecer o profundo significado do simbolismo gnóstico contido na Bíblia e nas Tradições Ocultistas, a humanidade associou alguns animais ao Diabo, ao mal etc. Um desses animais é a cobra.
O Raio Mágico das Cascavéis está intimamente ligado ao Raio do Fogo, sendo portanto as Cascavéis nada menos que Salamandras Ígneas Encarnadas. São Elementais do Fogo. Esses Elementais não gostam das pessoas com aura impregnada de ódio e negativistas.
Vemos muitos Símbolos Sagrados de Serpentes em todas as Tradições. Entre os Nagas Indianos, entre os Naga Maias Americanos, entre os Astecas, os Egípcios etc. Elas são a representação dos Sete Poderes do Fogo e das Sete Kundalinis de Luz que devemos despertar por meio dos Procedimentos Sagrados entregues no Gnosticismo Universal de Samael Aun Weor.
Certa Tradição Ocultista européia fala da existência de uma ilha que hoje se encontra na 4ª Dimensão (Jinas), chamada Kalabares. Nesta ilha há uma tribo muito avançada espiritualmente, expert na Ofidioterapia, infelizmente esquecida por nós, mas atualmente sendo resgatada pela Elementoterapia Gnóstica, e como temos o provérbio "Sempre adicionar, nuca remover" temos que conhecer um pouco mais sobre a Ofidioterapia.
A Ofidioterapia trabalha não somente com os Elementais das Serpentes de um modo geral, mas com seu corpo físico para o equilíbrio e a cura de todos os nossos males. Cada espécie de cobra tem uma utilidade, cada parte de seu corpo é usada para um determinado mal, enfermidade e/ou desequilíbrio. Claro que por serem inocentes, os Elementais das Serpentes podem ser utilizados tanto para o bem quanto para o prejuízo e o mal. Como exemplo, podemos citar o caso de alguns pesquisadores brasileiros da Elementoterapia que estão analisando algumas cobras da fauna nativa, como a jararaca e a jibóia.
Outro exemplo clássico dentro da Elementoterapia é o Raio Elemental da Cascavel. O Raio Elemental das Cascavéis é poderosíssimo e maravilhoso ao mesmo tempo. Esta serpente, apesar de temida pelo homem, é muito sábia, pois tem seu sexto sentido completamente desenvolvido e respeita as pessoas que têm uma aura pura, casta e brilhante.
O Mestre Ascencionado Samael e os Sacerdotes Druidas, além das Tradições Terapêuticas dos Ciganos, afirmam que o Mantra Sagrado que nos conecta com o Raio das Cascavéis é: OSSI... OSSOA... ASSI... Estes três mantras abrem nossa percepção interna para este Raio Elemental e também servem para encantar e ordenar as serpentes. Outro mantra, este para afugentar serpentes que estiverem à nossa frente é: OSSI... OSSOA... OSSIAS...
Outra prática interessante é o trabalho com o mantra S: Com o corpo relaxado, imagine uma Serpente de Fogo subindo por sua coluna vertebral até seu cérebro. Enquanto isso, vocalize, de forma vigorosa e suave ao mesmo tempo, o mantra sagrado SSSSSSSSSS… prolongadamente. Repita essa vocalização quantas vezes achar necessário. Por fim, entre em meditação e ore intensamente à sua Divina Mãe e peça iluminação espiritual.
Este Ritual Sagrado sempre foi conhecida como a prática mais sagrada para conectar nossa consciência com a Consciência da Divina Mãe. A prática consiste no seguinte: Escolha realizar pela manhã ou nas noites estreladas. De pé, em frente para o Leste, levante seus braços formando com todo o corpo a letra I. As palmas das mãos devem estar uma à frente da outra, porém sem junta-las. Imagine que o Fogo do Universo desce e passa por todo o seu corpo, penetrando em todos os órgãos, centros, chakras, sistema nervoso, sangue etc... Mentalmente, suplique que a Divina Mãe desperte sua Consciência Espiritual, cure seu corpo e fortaleça suas virtudes morais. Logo em seguida, vocalize o mantra IS, assim: IIIIIIIIIIIISSSSSSSSSS...
A Deusa Serpente – Sua Jornada
As longas jornadas, em um denso vale obscuro, me guiavam para o preciso obstáculo de minhas caminhadas. Seguindo o chamado da Deusa, curvava-me para desvencilhar as pequenas fendas dos mágicos caminhos da escuridão. Os pensamentos pairavam entre minhas entranhas assim como o frio assombrava o revestimento de meu ser. Lembranças de vidas passadas inundavam minha memória, imersa em profundas reflexões sobre os desejos da Grande Mãe Serpente. Dançando os ritos sagrados em meus pés desnudos, traçava as tranças divinas no solo de escamas antigas. Minha voz ressoava em ecos aos mundos, melodias gritavam de meu corpo, transmutando em energias sonoras, as abençoadas vibrações pagãs. A fogueira iluminava a profunda noite, a Rainha Naja dançava a fertilidade e seu espírito serpenteava a sensualidade de germinar a Terra. As brasas estalavam o brilhar dourado de uma nova jornada de viver.
Escrituras cravadas no chão proliferavam as filhas da Deusa, sementes plantadas na genital da Grande Mãe Terra. Os pandeiros conduziam os chocalhos em um frenesi sagrado; os ventres veneravam colheita em espirais e intenções de reverências aos Imortais. O rubro coloria as vestes e os presentes, em um círculo rastejante ao solo virginal. As dengosas serpentes enroscavam-se nos braços sacerdotais em eternas circulares, contemplando a imunidade dos venenosos e as seivas da Grande Mãe Natureza. Ao redor da celebração da fecundação escamosa, reuniam as mais veneradas ervas em caldeirões ferventes e em poções ardentes. A terra era cultivada, os pedidos recebidos, as oferendas realizadas e a Sagrada Serpente reverenciada em sua espiral; que não parava de girar e girar nas diversas encarnações de seu ventre de fertilidade eterna.
Postado por Corvus Lucífero às 15:11 0 comentários
Marcadores: Cobras e Magia
Gestos nos Rituais!
Mãos, enquanto meios por meio dos quais a maioria de nós ganha a vida, simbolizam o mundo físico. Mas em seus cinco dedos reside o Pentagrama, o Supremo Símbolo de Proteção; a soma dos Quatro Elementos associada à Fonte de Todas as Coisas, o Poder Espiritual do Universo.
As linhas em nossas mãos podem, para o iniciado, ser utilizadas para acessar o inconsciente profundo e revelar coisas dificilmente captadas pelo consciente. O quiromante não interpreta essas linhas como ruas num mapa; são chaves para nossas almas, uma mandala de carne que revela nosso mais profundo interior.
As mãos foram utilizadas como os primeiros instrumentos de cálculo. Acreditava-se que possuíam qualidades e simbolismo tanto masculino como feminino, e imagens de mãos são usadas ao redor do mundo como amuletos.
Gestos em rituais podem facilmente tornar-se instintivos. Ao invocar a Deusa e o Deus, as mãos podem ser erguidas espalmadas para receber seu Poder. A Deusa pode ser individualmente invocada com a mão esquerda, com o polegar e com o indicador erguidos em um semicírculo, enquanto o resto dos dedos se enrola sobre a palma. Este gesto representa a Lua Crescente. O Deus é invocado com o indicador e com o médio erguidos, ou o indicador e o mínimo erguidos, enquanto o polegar segura os outros contra a palma, para representar chifres.
Os Elementos podem ser invocados com Gestos individuais quando próximos das Quatro Direções: uma mão espalmada paralela ao chão para invocar a Terra no Norte; uma mão erguida, com os dedos bem abertos, para invocar o Ar no Leste; um punho erguido no Sul para convidar o Fogo, e uma mão em concha no Oeste para invocar a Água.
Dois Gestos, juntamente a posturas, vêm há muito sendo usados para invocar a Deusa e o Deus, e receberam seus Nomes. Assume-se a posição da Deusa ao separar os pés cerca de 20 cm, erguendo as mãos com as palmas voltadas para cima, os cotovelos levemente dobrados. Esta posição pode ser utilizada para chamar a Deusa ou para sintonizar-se com Suas Energias.
A posição do Deus consiste em manter os pés juntos no chão, o corpo rigidamente ereto, braços cruzados no peito (em geral o direito sobre o esquerdo), com as mãos fechadas em punhos.
Instrumentos como o Bastão e o Athame podem eventualmente ser seguros nas mãos, ecoando a prática dos Antigos Faraós do Egito, que seguravam um cajado e um mangual de modo semelhante durante disputas.
Nos Clãs, a Anciã ou a Suma Sacerdotisa e o Grimas ou o Sumo Sacerdote costumam assumir tais posições quando invocam a Deusa e o Deus. Em trabalhos individuais, podem ser utilizadas para identificarmo-nos com os aspectos da Deusa e do Deus em nós, e também durante ritos invocatórios separados.
Gestos também são utilizados em Magia. Cada um dos dedos se relaciona a um planeta específico, assim como a uma Antiga Deidade. Uma vez que apontar é um ato mágico e é parte de muitos encantamentos, podemos escolher o dedo de acordo com seu simbolismo.
O polegar está ligado a Vênus e ao planeta Terra. Júpiter (tanto o Deus quanto o planeta) rege o indicador. O dedo médio é regido pelo Deus e pelo planeta Saturno, o anelar pelo Sol e por Apolo e o mínimo pelo planeta Mercúrio assim como pelo Deus que lhe dá nome.
Muitos encantamentos envolvem o apontar, com os dedos de Júpiter e Saturno, normalmente para um objeto a ser carregado ou imbuído em Energia Mágica. Visualiza-se o poder partindo dos dedos direto para o objeto.
Outros Gestos rituais utilizados em ritos incluem o "cortar" de Pentagramas nos Quatro Quartos ao desenhá-los no ar com o Punhal Mágico, o Bastão ou o indicador. Isto é feito para, alternadamente, banir ou invocar os Poderes Elementais. É, obviamente, praticado com a visualização.
A mão pode ser vista como um Caldeirão, uma vez que pode conter água; um Athame, pois é utilizada para dirigir Energia de Magia; e um Bastão, por também poder invocar.
Gestos são Instrumentos Mágicos tão poderosos como quaisquer outros, os quais podemos levar sempre conosco, para utilizá-los quando necessário.
Postado por Corvus Lucífero às 12:36 0 comentários
Marcadores: Bruxaria Hereditária, Mistica na Liturgia
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