E quando Ela mirou o Espelho Curvo do espaço negro, Ela viu com Sua Luz o Seu Reflexo Radiante, e viu-se só…
O Mito da Criação
segunda-feira, março 29, 2010
A Criação
Antes de o Tempo existir…
Foi no passado, bem perto do princípio das horas da eternidade, muito antes de o Tempo existir, que havia à Deusa, Solitária, Majestosa, Plena em Si mesma, Ela que flutuava no Abismo da Escuridão, antes do início de todas as coisas.
A Deusa era tudo, e tudo era a Deusa… E a vasta extensão conhecida como Universo, de uma ponta a outra, era a Deusa, que futuramente iria ser chamada de vários nomes e teria várias faces, mas seria Ela a Única, a Primeira…
Então, a Deusa nasceu da Deusa… Ela quis nascer Dela própria, por Ela, e para Ela.
Porque a Deusa é tudo e tudo é a Deusa…
O primeiro mistério então se fez, e a Deusa se criou Dela própria.
Ela é o início…
Ela é a Energia Primordial…
Ela é a Mãe do Universo e do Destino…
Ela é completa, e tudo esta Nela, pois Ela é o início e o fim…
Ela é três e ao mesmo tempo não, pois todo o infinito é Ela…
Existente, Onipresente, Onisciente, Onipotente e Eterna…
E quando Ela mirou o Espelho Curvo do espaço negro, Ela viu com Sua Luz o Seu Reflexo Radiante, e viu-se só…
Neste Tempo os Elementos da Criação que são a própria Deusa, estavam grudados Nela, Terra, Ar, Fogo e Água todos estavam Nela e emanavam Dela… Por que sabemos que:
A Terra é o Corpo Dela,
O Ar o Seu Sopro,
O Fogo o Seu Espírito,
E a Água o Seu Útero Vivo.
A Criação estava na Deusa, e proveria da Deusa, porque a Deusa é tudo e tudo é a Deusa…
Ela moveu o espaço e moldou com Sua Energia Divina o Deus, o primeiro que Ela consagrou. Formando Ele com a Terra, que é o Seu Corpo, e soprou em Suas narinas o Ar que é o Seu Sopro de Vida, e dentro Dele fez queimar o Fogo Sagrado que dá Poder, Força e transforma, que é o próprio Divino Espírito Dela, e então fez, Ele nascer da Água, ainda infecunda, que é o Seu Divino Útero Vivo, então o Caldeirão da Criação começou a borbulhar e se mexer e se mover…
Neste movimento, Ele tornou-se, o bondoso e risonho Deus do Amor, então transformou-se no Deus Verde, coberto de vinhas, enraizado na terra, o Espírito de todas as coisas que crescem. Por fim, tornou-se o Deus da Força, o Caçador, cujo rosto é o Sol Vermelho, mas, no entanto, escuro como a Morte.
Mas o desejo sempre O devolve a Deusa, de modo que Ele e Ela circulam eternamente, buscando retornar em Amor. Pois nada que é vivo, que veio da Deusa pode viver sem a Deusa.
Pois a Deusa é tudo e tudo é a Deusa…
A Deusa com a ajuda do Deus formou gases com a Sua Energia e também com a Energia do Deus, e o Seu êxtase irrompeu na única canção de tudo que é, foi ou será, e com a canção surgiu o movimento, ondas que jorravam para fora e se transformaram em todas as esferas e Círculos dos Mundos, e sóis, e planetas, e luas, e estrelas, e cometas, a partir dos gases, e com uma explosão de Luz e Alegria, Eles, a Deusa e o Deus, salpicarão todo o Universo com globos rotatórios, e assim tudo recebeu forma das mãos da Deusa e das mãos do Deus.
A Luz surgiu e o Céu foi iluminado por bilhões de sóis, e a Deusa e o Deus, satisfeitos e felizes com o Seu trabalho, regozijaram e se amaram e se uniram… Se tornaram Um. De Sua união surgiu às sementes de toda a Vida e da Raça Humana, a Deusa encheu-se de Amor, que crescia, e deu à Luz uma chuva de Espíritos Luminosos, puros na sua essência, preparados para aprender; então, Ela espalhou Vida em todo o Universo, em todos os cantos do Universo Ela colocou Vida…
E esses Espíritos ocuparam os Mundos e tornaram-se todos os seres. Ela escolheu a Terra como local de descanso e Seu trabalho quase completou. A Raça Humana, o Povo, Ela colocou na Terra, para que possa atingir reencarnação sobre ela.
E Ela nos formou Dela, por Ela e para Ela, com os Quatro Elementos da Criação, com a Terra que é o nosso corpo e que é o Corpo Dela, e o Ar que é nossa respiração, que é o Sopro Dela, e o Fogo que é a temperatura do nosso corpo e a Fé em nossos corações, que é o Espírito Dela, e a Água que é o nosso sangue que é o Útero Vivo Dela, estamos unidos a Ela em sangue e espírito, e a Deusa reside dentro de nós, pois também somos a Deusa e o Deus.
E antes que o Povo vagasse pelo mundo, viviam na Terra os Quatro Grandes Espíritos dos Elementos e seus acompanhantes, Seu Povo Mágico. E com Eles estavam os Espíritos das Árvores e dos Prados, Espíritos dos Rios e Montanhas e todos os outros Espíritos Mágicos que poderiam se comunicar conosco. E pediu a Eles, todos esses que sempre nos instruísse, mas, que nos desse Livre Arbítrio, para assim aprendermos e evoluirmos com sabedoria de acordo com nossas escolhas, a Sabedoria provém da Deusa.
Porque a Deusa é tudo e tudo é a Deusa…
Ela que existia muito antes de tudo aquilo que criou. Aquela que está além do Tempo e do Espaço, escolheu a Lua como o Seu Símbolo e a todos os habitantes da Terra Ela falou:
Sou a Grande Mãe, cultuada por todas as criaturas e existente desde antes de sua consciência.
Sou a Força Feminina Primitiva, Ilimitada e Eterna.
Sou a Deusa da Lua, a Senhora de toda a Magia, os ventos e as folhas que balançam cantam meu Nome, uso a Lua Crescente em minha fronte e meus pés se apóiam sobre os Céus Estrelados.
Sou os Mistérios não solucionados, uma trilha recém-estabelecida,
Sou o campo intocado pelo arado, alegre-se em Mim, e conheça a plenitude da juventude.
Sou a Mãe Abençoada, a Graciosa Senhora da Colheita, trago a profunda e fresca maravilha da Terra e o ouro dos campos carregados de grãos.
Por mim são geridas as temporadas da Terra; tudo frutifica de acordo com minhas estações.
Sou refúgio e cura.
Sou a Mãe que dá vida, maravilhosamente fértil.
Cultue-me como a Anciã, mantenedora do inquebrado ciclo da Morte e Renascimento.
Sou a Roda, a Sombra da Lua, controlo as marés das mulheres e dos homens e forneço libertação e renovação às almas cansadas, apesar de as Trevas da Morte serem meu domínio, a alegria do nascimento é meu Dom.
Sou a Deusa da Lua, da Terra, dos Mares,
Meus Nomes e Poderes são múltiplos, distribuo Magia e Poder, Paz e Sabedoria.
Sou a Eterna Donzela, a Mãe de Tudo, e a Anciã das Trevas, e envio para todos bênçãos de amor sem limites.
O Deus optou pelo Sol como o Seu Símbolo e a todos os habitantes da Terra Ele falou:
Sou o Radiante Rei dos Céus, inundando a Terra com calor e encorajando a Semente Oculta da Criação a germinar-se em Manifestação.
Ergo minha brilhante lança para iluminar as vidas de todos os seres e diariamente despejar ouro sobre a Terra, expulsando as forças das Trevas.
Sou o Mestre dos Animais selvagens e livres.
Corro junto ao ágil gamo e pairo como um falcão no Céu Cintilante.
Os antigos bosques e locais silvestres emanam meus Poderes, e as aves voadoras cantam minha força.
Sou ainda a Última Colheita, oferecendo grãos e frutos ante a Foice do Tempo, para que todos sejam alimentados, pois sem a plantação não pode haver colheita, sem o Inverno, não haverá Primavera.
Cultue-me como o Sol da Criação de Mil Nomes, o Espírito do Gamo Cornudo nos bosques, a Infindável Colheita.
Observe no ciclo anual dos festivais o meu nascimento, minha morte e meu renascimento, e saiba que este é o destino de toda a Criação.
Sou a Centelha da Vida, o Radiante Sol, o que dá Paz e Descanso, e envio raios de bênçãos para aquecer os corações e fortalecer as mentes de todos.
A Lua e o Sol no Céu lembram aos habitantes da Terra de seus Criadores… E nós acreditamos Nela e invocamos e chamamos por Ela, pela Deusa e com a Deusa junto com o Deus.
Por que a Deusa é tudo e tudo é a Deusa…
Invocamos e chamamos por Ti, ó Mãe Gloriosa de todos nós,
Pela semente e pela raiz, pelo tronco e pelo botão,
Pela folha, pela flor e pelo fruto, pela vida e pelo amor nós Te invocamos.
E Ela vem, nos dizendo:
Sou a água que desliza sobre a pedra,
E Sou a própria pedra,
Sou a brisa da noite e o orvalho da manhã.
Sou a erva que cura e afasta a dor.
Sou o infinito e não tenho meio, começo, nem fim.
Sou tudo o que existe e presenteio-te com minhas dádivas.
Pois estou ligada a todos vocês e vocês a mim pela Grande Teia da Vida.
E tudo nasce, vive, morre e renasce sob a Lua e o Sol, todas as coisas surgem sob Eles, e tudo ocorre com as bênçãos da Deusa como tem sido a existência… Antes de o Tempo existir… Tudo começou em Amor; tudo busca retornar em Amor. O Amor é a Lei, mestre da sabedoria e o grande revelador dos mistérios…
Assim era no princípio,
Assim é agora e assim será.
Porque a Deusa é tudo e tudo é a Deusa.
Postado por Corvus Lucífero às 01:46 1 comentários
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Orfismo...
O Orfismo era uma religião de mistério no antigo mundo grego, difundido a partir dos séculos VII e VI Antes da Era Comum. Seu fundador teria sido o poeta Orfeu, que desceu ao Hades e retornou. Os órficos também reverenciam Perséfone (que descia ao Hades a cada inverno e voltava a cada primavera) e Dionísio ou Baco (que também desceu e voltou do Hades). Como os mistérios eleusinos, os Mistérios Órficos prometiam vantagens no além-vida. Esses cultos de mistérios, que prometiam uma vida melhor após a morte, parecem ter influenciado o início do cristianismo.
Peculiaridades: O orfismo diferia da religião grega popular das seguintes maneiras:
Peculiaridades: O orfismo diferia da religião grega popular das seguintes maneiras:
1. Caracterizava as almas humanas como divinas e imortais, mas condenadas a viver (por um período) em um “círculo penoso” de sucessivas encarnações através da metempsicose ou transmigração de almas;
2. Prescrevia uma forma ascética de vida a qual, junto com ritos iniciáticos secretos, deveria garantir não apenas o desprendimento do tal “círculo penoso”, mas também uma comunhão com os Deuses;
3. Advertia sobre uma punição pós-morte por certas transgressões cometidas durante a vida;
4. Era fundamentada sobre escritos sagrados com relação à origem dos deuses e seres humanos.
Mitologia: As Teogonias órficas são trabalhos genealógicos como a Teogonia de Hesíodo, mas os detalhes são diferentes. O relato principal é: Dionísio (na sua encarnação de Zagreus) é o filho de Zeus e Perséfone; ele foi assassinado e fervido pelos Titãs. Zeus lançou um raio nestes e Hermes salvou o coração de Zagreus. As cinzas resultantes geraram a humanidade pecaminosa, composta dos corpos dos Titãs e de Dionísio. A alma do homem (fator dionisíaco) é, portanto divina, enquanto o corpo (fator titânico) aprisiona a alma. Declarava-se que a alma retornaria repetidamente à vida, atada à roda do renascimento. O coração de Dionísio é implantado na coxa de Zeus, e este então engravida a mortal Semele com o re-nascido Dionísio. A “Teogonia Protogonos”, perdida, composta cerca de 500 AEC, só é conhecida através de comentários encontrados em papiros e de referências nos autores clássicos, como Empédocles e Píndaro. A "Teogonia Eudemiana”, também perdida, foi composta no século V AEC, e teria sido o produto de um culto sincrético ‘Baco-Curético’. A “Teogonia Rapsódica”, também perdida, composta na idade helenística, incorporava os trabalhos anteriores, e ficou conhecida através de sumários nos escritos de autores neo-platonistas. Já os “Hinos Órficos”, 87 poemas hexamétricos de extensão mais curta, foram compostos no final da era helenística ou início da era imperial romana.
Escatologia: As fontes epigráficas demonstram que a mitologia “órfica” sobre a morte e ressurreição de Dionísio estava associada a crenças em uma vida pós-morte abençoada. Tábuas de ossos encontradas em Olbia (século V AEC) traziam inscrições curtas e enigmáticas do tipo: "Vida. Morte. Vida. Verdade. Dio(nísio). Órficos." A função dessas tábuas não se sabe qual era. Folhas douradas encontradas em túmulos de Turii, Hipônio, Tessália e Creta (século IV AEC) davam instruções ao morto. Quando ele chegasse ao Hades, deveria tomar cuidado para não beber do Rio Lethe ("Esquecimento"), mas do poço de Mnemosyne ("Memória"), e deveria dizer aos guardas: "Eu sou o filho da Terra e do Céu Estrelado. Estou com sede, dê-me algo para beber da fonte de Mnemosina." Outras folhas douradas diziam: "Agora você está morto, e agora você renasce neste mesmo dia, três vezes abençoado. Diga a Perséfone que o próprio Baco redimiu você."
Pitagorismo: As visões e práticas órficas têm elementos paralelos com o Pitagorismo. Há, porém, muito pouca evidência para determinar a extensão de qual movimento que influenciou o outro.
Os papiros Derveni: Os papiros Derveni compõem um pergaminho antigo grego que foi encontrado em 1962. É um tratado filosófico que é um comentário alegórico em um poema órfico, uma Teogonia que diz respeito ao Nascimento dos Deuses, produzido no círculo do filósofo Anaxágoras, na segunda metade do século V Antes da Era Comum, tornando-o “a mais importante nova peça de evidência sobre a filosofia e religião gregas a vir à tona desde a Renascença" (Janko, 2005). Ele data de cerca de 340 AEC, durante o reinado de Filipe II da Macedônia, sendo o mais antigo manuscrito sobrevivente da Europa. Ele foi finalmente publicado em 2006.
Descoberta: O pergaminho foi encontrado em um sítio arqueológico em Derveni, Macedônia, ao norte da Grécia, no túmulo de um homem nobre, em uma necrópole que fazia parte de um rico cemitério que pertencia à antiga cidade de Lete. É o livro mais antigo que sobreviveu na tradição ocidental e um dos muito poucos papiros sobreviventes encontrados na Grécia. O pergaminho está carbonizado na pira do túmulo do nobre. O papiro é mantido no Museu Arqueológico da Tessalônica.
Conteúdo: O texto é um comentário de um poema hexâmetro atribuído a Orfeu. Fragmentos do poema são citados. O poema começa com as palavras “Feche as portas, tu iniciado”, uma famosa admoestação ao segredo recontado por Platão. A Teogonia descrita no poema tinha a Noite dando à luz o Céu (Urano), que se tornou o primeiro rei. Cronos (o tempo) vem em seguida e toma o reinado de Urano, mas é sucedido por Zeus. Zeus, tendo ouvido oráculos de seu pai, vai até o santuário da Noite, que conta a ele “todos os oráculos os quais em seguida ele colocaria em efeito”. Ao ouvi-los, Zeus engoliu o falo (do rei Urano), que primeiro tinha ejaculado o brilho do céu.
Leituras recentes: O texto não foi oficialmente publicado por quarenta e quatro anos depois de sua descoberta (embora três edições parciais tenham sido publicadas). De acordo com o editor A. L. Pierris, Kyriakos Tsantanoglou, professor emérito da Universidade Aristotélica da Tessalónica atrasou sua publicação. Um time de especialistas se reuniu no outono de 2005, liderados por A. L. Pierris do Instituto de Estudos Filosóficos, Dirk Obbink, diretor do projeto dos papiros Oxyrhynchus na Universidade de Oxford, com a ajuda de modernas técnicas de imagem multi-espectral por Roger Macfarlane e Gene Ware da Universidade Jovem de Brigham para tentar uma aproximação melhor à edição de um texto difícil. Enquanto isso, o papiro finalmente foi publicado por estudiosos da Tessalónica (Tsantsanoglou e col.), em uma edição a qual falta um aparato crítico para registrar as contribuições de vários estudiosos, mas ao menos provém um texto completo dos papiros, baseado na autópsia de fragmentos, com fotografias e traduções, depois de tanto tempo de espera. Mais trabalho certamente precisa ser feito.
Postado por Corvus Lucífero às 00:40 0 comentários
Marcadores: Orfismo
Para se Purificar e Proteger!
Devemos manter o nosso corpo físico e espiritual, limpo e protegido de energias nocivas, que estão sempre rondando nosso cotidiano, desde entidades negativas a pensamentos hostis enviados em nossa direção, para isso coloquei estes três exercícios abaixo, que eles possam servir cotidianamente para todos. Bênçãos Divinas!
Purificação com água salgada: Esta é uma das meditações individuais básicas que deve ser praticada regularmente. Durante períodos de muita ansiedade ou depressão ou quando assumindo pesadas responsabilidades, é de grande auxílio exercitá-la diariamente.
Encha uma Taça ou o Cálice com água. Com sue Athame ou outro implemento, adicione três porções de sal grosso e mexa em sentido horário.
Sente-se com o Cálice em seu colo. Deixe que seus temores, preocupações, dúvidas, ódios e decepções venham à sua mente. Veja-os como uma correnteza lamacenta que flui para fora de você enquanto você respira e é dissolvida pelo sal na taça.
Conceda-se tempo para se sentir profundamente purificado.
Agora, eleve a taça. Respire profundamente e sinta-se sorvendo (puxando) Poder da Terra. Deixe o poder fluir para a água salgada, até que você seja capaz de visualizá-la brilhando com luz. Tome um gole da água. Enquanto você a sente em sua língua, saiba que recebeu o poder da purificação, da cura. Medo e infelicidade transformaram-se no poder da mudança.
Esvazie o restante da água em água corrente.
Círculo protetor: Visualize um círculo ou uma bolha de luz branca ao redor de si mesmo, com a energia correndo em sentido horário. Diga para si mesmo que esta é uma barreira impenetrável a qual nenhuma força prejudicial poderá atravessar. Se tiver tempo, rapidamente invoque cada um dos quatro elementos alternadamente.
Filtro protetor: Concentre-se e centre-se. Visualize-se cercado por uma rede de luz branca brilhante. Veja-a como um campo energético semi-poroso. Qualquer força que bater nessa barreira é transformada em energia criativa pura. Qualquer raiva ou hostilidade que é enviada para você somente aumenta o seu próprio poder. Acolha esse poder; absorva-o, brilhe com ele. Mantenha o filtro ao seu redor à medida que o dia transcorre.
Postado por Corvus Lucífero às 00:34 0 comentários
Marcadores: Proteções
Influências Maçônicas na Stregheria
Como sabemos, muitas Bruxas italianas uniram-se a grupos maçônicos, tanto para se protegerem quanto para continuar com as antigas práticas junto a outras Bruxas. As influências maçônicas são prontamente reconhecíveis num simples exame de práticas modernas; por exemplo, o grupo maçônico italiano conhecido como Carbonari (cerca de 1820) tinha três graus de iniciação marcados por cordões ou laços coloridos: azul, vermelho e preto. Um triângulo marcava o nível de primeiro grau. Os Carbonari afirmavam fundamentar seu sistema no Culto Romano de Mistério de Mitra. Uma história originada de sua ordem na França afirma que este capítulo em especial surgira na Escócia, durante o reinado da Rainha Isabel e era apoiado por Francisco I, Rei da França. Sob sua proteção, o culto maçônico se multiplicou e se espalhou pela Alemanha, França e Inglaterra, onde também foi conhecido como Maçonaria da Floresta. Há uma interessante similaridade aqui com as Bruxas italianas, que chamam seus próprios grupos de “bosques” (Boschetto).
Um grupo hermético de Nápoles também influenciou a Moderna Stregheria; este grupo era chamado Fratellanza Terapeutico-Magica di Myriam (Irmandade Terapêutico-mágica de Myriam) e foi fundada em Nápoles por Guiliam Kremmerz. Em 20 de Março de 1896, a Irmandade de Myriam criou uma constituição e iniciou a instrução formal. A estrutura básica das práticas da Ordem era baseada nas propriedades magnéticas naturais encontradas em todos os seres vivos, bem como na própria terra; a ordem ensinava que todas as coisas eram equilibradas dentro de uma estrutura polarizada. A cura por meio de propriedades eletromagnéticas do corpo era uma das primeiras práticas da Irmandade.
A Irmandade de Myriam ensinou o conceito de aura, um campo de energia que circunda o corpo; também instruía seus membros no que diz respeito ao Corpo Lunar. Acreditava-se que o corpo lunar era formado pelo estado emocional de um indivíduo, criando um campo de energia dentro da aura; o corpo lunar, neste contexto, é a contraparte oculta ou espiritual do campo de energia eletromagnética conhecido como aura. A Ordem de Myriam também instruía seus membros nas dimensões astrais e nas várias práticas associadas a trabalhos astrais. Embora tais conceitos fossem previamente bem conhecidos pelas Bruxas italianas, a Irmandade forneceu termos e títulos mais tarde adotados pela Stregheria.
Postado por Corvus Lucífero às 00:30 0 comentários
Marcadores: Bruxaria Hereditária
Bruxaria Moderna e Stregheria
Em 1951, na Inglaterra, a última das leis contra Bruxaria foi revogada pelo Parlamento; pouco depois, um despertar da Bruxaria começou na Grã-Bretanha. Em 1954 e 1959, Gerald Gardner publicou seus livros Witchcraft Today e The Meaning of Witchcraft (O Significado da Bruxaria), revelando muito da verdadeira natureza da Antiga Religião. O próprio Gardner era um Bruxo inglês e fez muitas coisas para mudar a imagem cristã da Bruxaria; por mais estranho que pareça, os ritos que Gardner revelou continham vários aspectos da Bruxaria Italiana, tais como nudez, celebração com vinho e bolo e a adoração de uma Deusa e de seu Consorte provido de chifres. O nome Arádia até mesmo aparece no sistema inglês, junto com segmentos do escrito original italiano encontrado em The Charge of the Goddess (A Sagração à Deusa).
O Despertar do Oculto no século XIX, que deu origem ao movimento Wicca Garderiana, foi estimulado pelos ensinamentos clássicos revividos durante a Renascença. Os trabalhos de Giovanni Pico della Mirandola influenciaram profundamente o Ocultismo Ocidental. Em 1486, Pico publicou seu trabalho Conclusiones Nongentae in Omni Genere Scientiarum (900 conclusões em cada tipo de ciência), contendo tudo, desde a filosofia natural até a metafísica e os ensinamentos da Cabala.
A filosofia Oriental fundiu-se com o Ocultismo Ocidental, modificando muitos dos antigos conceitos egeu/mediterrâneos, fundamentais para os sistemas mágicos ocidentais. Os últimos trabalhos de Eliphas Levi, Francis Barret, Franz Bardon, Aleister Crowley, A. E. Waite, Dion Fortune e MacGregor Mathers foram as bases dos ensinamentos secretos do sistema mágico de Gardner. Não queremos aqui sugerir que a Wicca é algo inventado por Gerald Gardner, mas sim, confirmar que muito do que ele acrescentou às tradicionais crenças pagãs celtas vieram de tais fontes. Fique claro, porém, que a Wicca Moderna é também uma evolução das tradições mágicas folclóricas vistas em toda a Europa.
Postado por Corvus Lucífero às 00:21 0 comentários
Marcadores: Bruxaria Hereditária
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