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Sempre Adicionar... Nunca Remover!

Provérbio Streghe

"Quando já não estiver
Neste mundo,
Sempre que necessitardes de algo,
Uma vez ao mês,
Quando a Lua
Estiver Cheia...
Deveis todos vos reunir num lugar deserto,
Ou floresta,
Para adorar o Espírito Poderoso
De vossa Rainha,
Minha Mãe, a Grande Diana,
E quem quiser aprender Bruxaria,
Mas ainda não domina
Seus mais íntimos segredos,
Minha Mãe vos ensinará,
Em verdade,
Todas as coisas...
E livres estareis da escravidão,
E livres sereis em todas as coisas;
Homens e Mulheres devereis
Estar desnudos durante
Vossos ritos,
Até que morra o último opressor,
Fareis o jogo de Benevento
E depois uma refeição..."

Oração a Hecate

Faça com que o Círculo
Nunca seja quebrado,
Faça com que a Terra
Esteja sempre firme,
Faça com que o Vento
Seja sempre constante,
Faça com que o Mar
Esteja sempre agitado,
Faça com que o Fogo
Nunca se apague,
E sua luz mostre o caminho.
Hecate faça-se sempre
Viva em minha alma.

Oração Diária

Que eu tenha hoje
E a cada dia,
A Força dos Céus,
A Luz do Sol,
O Resplendor do Fogo,
O Brilho da Lua,
A Presteza do Vento,
A Profundidade do Mar,
A Estabilidade da Terra
E a Firmeza da Rocha.
Que assim seja e que assim se faça
Em Nome da Deusa
E de Seu Consorte"

Oração as Deusas do Fogo

Abençoada seja, a
Deusa da Criatividade,
Luminosa Hecate,
Deusa do Fogo Sagrado.
E do Caldeirão da Transformçao.
Ensine-me a suportar
Os fogos da transformação,
O forno que tempera minha lâmina
E me faça forte.
Esteja comigo como um
Brilho em meu destino.

Abençoada seja, a
Deusa da Transformação,
Corajosa Perséfone,
O caroço plantado na Terra.
Ensine-me a entrar
No Submundo sem medo
E emergir sem pesar.
Ilumine meu caminho
Com suas tochas!

Abençoada seja, a
Deusa da Fé,
Constante Héstia,
Deusa da Lareira e do Templo.
Ensine-me as lições de
Compromisso e satisfação,
Serviço e celebração.
Aqueça-me por dentro e por fora!
Que assim seja e que assim se faça!

Aos Elementais

Pequenos Guardiões,
Seres de Luz Infinita.
De dia me tragam a paz,
De noite os dons da Magia.
Invisíveis Guardiões,
Protejam os quatro cantos da minha alma,
Os quatro cantos da minha casa,
Os quatro cantos do meu coração.
Que assim seja e que assim se faça!

Culto a Senhora

Senhora da minha Vida:
Guia-me com sabedoria,
Faça com que eu compreenda
O que não tem explicação.
Conforta-me em Teus Seios
Quando preciso for.
Daí-me luz para clarear
A mente dos que não entendem.
Encha-me de coragem para enfrentar
O preconceito de cabeça erguida.
Purifique-me para que eu
Possa louvar-te como mereces.
Ajuda-me a ver com os
Teus olhos de justiça para que
Eu nunca acuse em vão.
E peço-te que me mostre o caminho
Da Tua verdade para que eu
Não me perca nunca de Ti.
Abençoada sejas!
Que assim seja e
Que assim se faça!

Para momentos de estresse e confusão

Ó querida Deusa, Mãe da terra verde, das águas azuis e da Lua Prateada, por favor, esteja comigo em meu momento de necessidade.
O estresse e a confusão tomaram conta da minha vida, e sinto o peso das preocupações da vida me sufocarem.
Estou realmente com medo, mas sei que Você em seu amor gentil me ouve agora, e sinto que o grande peso está ficando mais fácil de suportar.
Ó querido Deus, Pai das florestas escuras e montanhas tremeluzentes, dê-me a sua força espiritual para que eu possa atravessar este momento de crise e voltar novamente para a minha vida normal.
Abençoados sejam!
Que assim seja e que assim se faça!

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A Trilha fácil, suave e inclinada… Não é a trilha da Virtude Verdadeira. Ela demanda um caminho árduo e espinhoso. O ClãsCáliet resgata a Antiga Fé, unindo o velho e o novo em um espiral, nos colocando no limiar de todos os mundos e universos e reerguendo o Pendão dos Antigos Deuses, com as bênçãos da Grande Hecate Lucifera, a Portadora da Luz da Iluminação e de Dionisio Zagreus, o Três Vezes Manifesto; caminharemos para à Ascensão da Idade da Filha, a Idade da Razão.

Orfismo...

segunda-feira, março 29, 2010



O Orfismo era uma religião de mistério no antigo mundo grego, difundido a partir dos séculos VII e VI Antes da Era Comum. Seu fundador teria sido o poeta Orfeu, que desceu ao Hades e retornou. Os órficos também reverenciam Perséfone (que descia ao Hades a cada inverno e voltava a cada primavera) e Dionísio ou Baco (que também desceu e voltou do Hades). Como os mistérios eleusinos, os Mistérios Órficos prometiam vantagens no além-vida. Esses cultos de mistérios, que prometiam uma vida melhor após a morte, parecem ter influenciado o início do cristianismo.


Peculiaridades: O orfismo diferia da religião grega popular das seguintes maneiras:

1.      Caracterizava as almas humanas como divinas e imortais, mas condenadas a viver (por um período) em um “círculo penoso” de sucessivas encarnações através da metempsicose ou transmigração de almas;
2.      Prescrevia uma forma ascética de vida a qual, junto com ritos iniciáticos secretos, deveria garantir não apenas o desprendimento do tal “círculo penoso”, mas também uma comunhão com os Deuses;
3.      Advertia sobre uma punição pós-morte por certas transgressões cometidas durante a vida;
4.      Era fundamentada sobre escritos sagrados com relação à origem dos deuses e seres humanos.

Mitologia: As Teogonias órficas são trabalhos genealógicos como a Teogonia de Hesíodo, mas os detalhes são diferentes. O relato principal é: Dionísio (na sua encarnação de Zagreus) é o filho de Zeus e Perséfone; ele foi assassinado e fervido pelos Titãs. Zeus lançou um raio nestes e Hermes salvou o coração de Zagreus. As cinzas resultantes geraram a humanidade pecaminosa, composta dos corpos dos Titãs e de Dionísio. A alma do homem (fator dionisíaco) é, portanto divina, enquanto o corpo (fator titânico) aprisiona a alma. Declarava-se que a alma retornaria repetidamente à vida, atada à roda do renascimento. O coração de Dionísio é implantado na coxa de Zeus, e este então engravida a mortal Semele com o re-nascido Dionísio. A “Teogonia Protogonos”, perdida, composta cerca de 500 AEC, só é conhecida através de comentários encontrados em papiros e de referências nos autores clássicos, como Empédocles e Píndaro. A "Teogonia Eudemiana”, também perdida, foi composta no século V AEC, e teria sido o produto de um culto sincrético ‘Baco-Curético’. A “Teogonia Rapsódica”, também perdida, composta na idade helenística, incorporava os trabalhos anteriores, e ficou conhecida através de sumários nos escritos de autores neo-platonistas. Já os “Hinos Órficos”, 87 poemas hexamétricos de extensão mais curta, foram compostos no final da era helenística ou início da era imperial romana.

Escatologia: As fontes epigráficas demonstram que a mitologia “órfica” sobre a morte e ressurreição de Dionísio estava associada a crenças em uma vida pós-morte abençoada. Tábuas de ossos encontradas em Olbia (século V AEC) traziam inscrições curtas e enigmáticas do tipo: "Vida. Morte. Vida. Verdade. Dio(nísio). Órficos." A função dessas tábuas não se sabe qual era. Folhas douradas encontradas em túmulos de Turii, Hipônio, Tessália e Creta (século IV AEC) davam instruções ao morto. Quando ele chegasse ao Hades, deveria tomar cuidado para não beber do Rio Lethe ("Esquecimento"), mas do poço de Mnemosyne ("Memória"), e deveria dizer aos guardas: "Eu sou o filho da Terra e do Céu Estrelado. Estou com sede, dê-me algo para beber da fonte de Mnemosina." Outras folhas douradas diziam: "Agora você está morto, e agora você renasce neste mesmo dia, três vezes abençoado. Diga a Perséfone que o próprio Baco redimiu você."

Pitagorismo: As visões e práticas órficas têm elementos paralelos com o Pitagorismo. Há, porém, muito pouca evidência para determinar a extensão de qual movimento que influenciou o outro.

Os papiros Derveni: Os papiros Derveni compõem um pergaminho antigo grego que foi encontrado em 1962. É um tratado filosófico que é um comentário alegórico em um poema órfico, uma Teogonia que diz respeito ao Nascimento dos Deuses, produzido no círculo do filósofo Anaxágoras, na segunda metade do século V Antes da Era Comum, tornando-o “a mais importante nova peça de evidência sobre a filosofia e religião gregas a vir à tona desde a Renascença" (Janko, 2005). Ele data de cerca de 340 AEC, durante o reinado de Filipe II da Macedônia, sendo o mais antigo manuscrito sobrevivente da Europa. Ele foi finalmente publicado em 2006.

Descoberta: O pergaminho foi encontrado em um sítio arqueológico em Derveni, Macedônia, ao norte da Grécia, no túmulo de um homem nobre, em uma necrópole que fazia parte de um rico cemitério que pertencia à antiga cidade de Lete. É o livro mais antigo que sobreviveu na tradição ocidental e um dos muito poucos papiros sobreviventes encontrados na Grécia. O pergaminho está carbonizado na pira do túmulo do nobre. O papiro é mantido no Museu Arqueológico da Tessalônica.

Conteúdo: O texto é um comentário de um poema hexâmetro atribuído a Orfeu. Fragmentos do poema são citados. O poema começa com as palavras “Feche as portas, tu iniciado”, uma famosa admoestação ao segredo recontado por Platão. A Teogonia descrita no poema tinha a Noite dando à luz o Céu (Urano), que se tornou o primeiro rei. Cronos (o tempo) vem em seguida e toma o reinado de Urano, mas é sucedido por Zeus. Zeus, tendo ouvido oráculos de seu pai, vai até o santuário da Noite, que conta a ele “todos os oráculos os quais em seguida ele colocaria em efeito”. Ao ouvi-los, Zeus engoliu o falo (do rei Urano), que primeiro tinha ejaculado o brilho do céu.

Leituras recentes: O texto não foi oficialmente publicado por quarenta e quatro anos depois de sua descoberta (embora três edições parciais tenham sido publicadas). De acordo com o editor A. L. Pierris, Kyriakos Tsantanoglou, professor emérito da Universidade Aristotélica da Tessalónica atrasou sua publicação. Um time de especialistas se reuniu no outono de 2005, liderados por A. L. Pierris do Instituto de Estudos Filosóficos, Dirk Obbink, diretor do projeto dos papiros Oxyrhynchus na Universidade de Oxford, com a ajuda de modernas técnicas de imagem multi-espectral por Roger Macfarlane e Gene Ware da Universidade Jovem de Brigham para tentar uma aproximação melhor à edição de um texto difícil. Enquanto isso, o papiro finalmente foi publicado por estudiosos da Tessalónica (Tsantsanoglou e col.), em uma edição a qual falta um aparato crítico para registrar as contribuições de vários estudiosos, mas ao menos provém um texto completo dos papiros, baseado na autópsia de fragmentos, com fotografias e traduções, depois de tanto tempo de espera. Mais trabalho certamente precisa ser feito.

Postado por Corvus Lucífero às 00:40

Marcadores: Orfismo

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