É importante para todos os Congregados que em um rito, seja ele simples ou não, o comportamento dentro dos limites do Círculo de Poder seja observado. Eis algumas instruções sobre comportamento com informações para que a Congregação siga os seus Ofícios Litúrgicos com muita fé e dedicação. Vale ressaltar que o Círculo de Poder é uma manifestação de energia cíclica em forma de vórtex. Esse tempo e espaço são separados do mundo e contíguos a todos os outros Círculos. O Círculo é um Universo animado entre os mundos que energizamos com o nosso acordo. Portanto:
1. Um Ritual não é um suporte para expectadores. Se você não quer participar, fique longe para que sua conversa não interfira no rito. Outra coisa, a presença de pessoas com idéias semelhantes é ótima, mas também pode ser inibitiva.
2. Deixe a sua pessoa mundana e os seus negócios terrenos fora do Círculo e entre nele com seu Eu Mágico. Entre no Círculo em perfeito amor e perfeita confiança, tendo vencido as dificuldades pessoais com antecedência.
3. Encontre o Eu Mágico de todos no Círculo como se fosse a primeira vez, lembrando-se de que todos somos parceiros desde que a vida começou. Trate a todos e a tudo dentro do Círculo, com respeito, tato, cortesia e amor.
4. Um Ritual é como um serviço religioso, em que um poder considerável pode ser reunido, por isso comporte-se com reverência e cuidado dentro do Círculo.
5. Guarde um silêncio solene, exceto quando a Verdade desejar falar por meio de você. Fale apenas a Verdade no Círculo, e suas afirmações mágicas terão a força daquela Verdade, todavia, após o Sino ser repicado no inicio do Ritual, é de extrema importância que os Congregados fiquem em silêncio solene e observe a Liturgia do mesmo, e só torne a falar após o repique do sino no fim do Ritual.
6. Um Ritual não precisa ser solene, mas deve ser sério no sentido de que o humor só deve ser usado com alguma finalidade. Observações gratuitas podem romper a energia do Círculo e a concentração, por isso procure não fazê-las,
7. Os melhores Rituais são aqueles que parecem espontâneos, embora muitas vezes sejam planejados cuidadosamente. Por isso, observe os que comandam o Ritual para saber quando se juntar ao cântico, aos tambores, etc.
8. Quando se mover em um Círculo, sempre se mova na direção em que foi desenhado. Ande em torno do Círculo se necessário, mas não ande contra o fluxo.
9. Objetos e Instrumentos Rituais foram investidos de poder e devem ser tratados com respeito. Os instrumentos musicais e ferramentas de uma pessoa são particulares e não devem ser tocados sem permissão – especialmente os que estiverem embrulhados, embainhados ou em uma caixa.
10. Uma vez que o Círculo esteja feito, apenas entre ou saia em caso de grande necessidade. Se você precisa entrar ou sair do Círculo, trate de abrir uma porta ou pedir a um dos guias do Ritual para fazê-lo. A função de uma Anciã ou Grimas pode ser canalizar a Deusa e/ou o Deus para o Círculo. Ajude-os. - Observe-os, ouça-os, siga-os. - Energize-os e ao Ritual com sua participação. Doe a sua energia e suas visualizações por meio deles no Círculo. - Deixe as objeções de lado e guarde as críticas para mais tarde. Se não suportar alguma coisa, saia do Círculo. Somos todos irmãs e irmãos e filhas e filhos dos mesmos Deuses em um Círculo, assim como em todos os outros lugares, mas é possível que trabalhemos de modo diferente. Seja sensível a diferentes necessidades e estilos durante um Ritual. Respeite as diferenças entre todos os Eus Mágicos e inclua-os, pois todos são necessários para completar o Círculo.
A Estrutura do Ritual…
A primeira coisa a considerar é a meta do Ritual e a sua focalização Litúrgica. Isso pode ser tão simples quanto celebrar uma Treguenda, uma Veglione ou adorar uma Divindade em particular ou tão complexa quanto executar uma Magia Defensiva. Seja qual for sua meta, é importante se lembrar dela quando for montar um Ritual. Sempre tente manter seu Ritual simples o máximo possível. Lembre-se, se você não tem experiência necessária, não eleve Energia desnecessariamente, sem enfocá-la ou dirigi-la. Energia é uma coisa perigosa e que deve ser trabalhada aos poucos e com cautela.
1. Rascunhar o Ritual e preparar os instrumentos e itens necessários.
2. Auto purificar-se: banhos mágicos e orações.
3. Purificar o local onde o Ritual será realizado: fumigação e/ou aspersão com água consagrada.
4. Concentração: meditação orientada e/ou movimento físico.
5. Formação do Círculo: andar pelo diâmetro do Círculo com lâmina ou varinha e/ou dança pela circunferência, cânticos e visualizações.
6. Apelo aos Grigoris: Norte/Terra, Leste/Ar, Sul/Fogo e Oeste/Água.
7. Invocação e Evocação dos Deuses e Espíritos Superiores.
8. Declaração de Finalidade: Esclarecimento da intenção do Ritual.
9. Liturgia do Ritual.
10. Trabalhos Mágicos: feitura de sortilégios ou encantamentos.
11. Concentração e liberação de energia: canalizar e direcionar.
12. Comunhão: energização, benção e compartilhamento de alimento e bebidas.
13. Hiato: meditação e/ou conversa. Logo em seguida silêncio.
14. Agradecimento e liberação dos Elementos e Espíritos: em ordem inversa.
15. Agradecimento aos Deuses: em ordem inversa
16. Abertura do Círculo.
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