Observe... Memorize... Faça...!!!
quinta-feira, janeiro 06, 2011
Consulte não a seus medos mas a suas esperanças e sonhos.
Pense não sobre suas frustrações, mas sobre seu potencial não usado.
Preocupe-se não com o que você tentou e falhou,
mas com aquilo que ainda é possível a você fazer.
+ Papa João XXIII
Postado por Corvus Lucífero às 14:16 0 comentários
Marcadores: Reflita...
Ao Pai Dionisio
terça-feira, janeiro 04, 2011
Dentro do Calendário das Celebrações Dionísiacas, Grande Dionísas, ou Dionísias Urbanas são as mais novas dentre as Festividades. Instituídas por Psístrato em Atenas, no século V a.C., em oposição à sua recente instituição, elas eram de grande importância para o desenvolvimento cultural da pólis, pois era durante esse período que aconteciam os grandes festivais de comédia e tragédia, onde Dioniso era honrado. Não só durante essa festividades aconteciam as apresentações teatrais, mas era durante esse período que os agons mais importantes aconteciam, dentro desse contexto.
Conforme explica Kerényi: "o calendário das Celebrações Dionisíacas principalmente em Athenas geralmente compreende o período de Dezembro à Março do Calendário Julianio; neste sentido tais celebrações (Dionísia Rural, Lenaia e Anthésteria) representam o ciclo de morte e ressurgimento da vida vegetal". E Moerbeck explica assim: "o vinho tem papel particular nessas festas. É assaz importante relembrar que, a relação de Poder que envolve o mito de Dioniso em Atenas, mas também a própria produção das tragédias, está intimamente ligada ao fazer político, desde antes do período clássico". O vinho não é só um produto comercial, mas sim um mecanismo de intercâmbio entre a vida cultural e política das polieis, sendo a Religião e os Cultos Dionisíacos uma forma de representação dessa atmosfera.
Nesse sentido, o diferencial das Grandes Dionísias é que elas são, por assim dizer, uma criação dos cidadãos de Atenas. Uma festividade que se relaciona mais com o envolvimento do homem com o Deus Dioniso, do que ao Calendário Agrícola.
O festival tinha a duração de 6 dias, sendo esse período do dia 10 ao dia 15 do Mês de Elaphebolion (fins ou meados de Março, no Calendário Juliano), mas em geral começava-se com os preparativos bem antes, para assim possibilitar a montagem de cenários, contratação de atores, além do que, as obras a serem encenadas deviam submeter-se a uma espécie de conselho que avaliava sua viabilidade ou não; passando por esse conselho, iniciava-se os ensaios para as apresentações.
Durante o primeiro dia de celebrações, ocororria uma procissão ao começo da noite. A imagem de Dioniso era retirada do Templo no caminho para Eleuteros, onde eram feitos sacrifícios de touros e porcos (animais consagrados a Dionisio), e junto com a imagem do Deus Phallus coroado eram levadas em procissão e posteriormente era devolvida. Após a Pompé, um Komos (espécie de procissão desorganizada, marcada pela bebedeira, músicas e danças) era iniciada. Após essse primeiro dia de celebrações, acontecia a apresentação dos atores e dos coros, e nos dias seguintes eram realizadas as competições (agon), sendo o último dia reservado às premiações.
Dentro das celebrações contemporâneas, podemos adaptar o ritual de modo a realizarmos atividades relacionadas ao motivo maior. É esse o período em que Dioniso é honrado como o Libertador, o Criativo, a força que derruba uma forma pré-existente a fim de criar, renovar, reabilitar para o novo. É o trágico e o cômico mesclando-se e interrelacinando-se. Algo da estrutura original pode ser mantido, como a procissão e o sacrifício (neste caso, de simulacros) em casos de grandes e médios grupos, porém a situação de estar sozinho não exclui tal possibilidade. Além disso, pode-se fazer; visitar ao teatro e cinema, compor poemas, ler textos teatrais, fazer máscaras e consagrá-las aos grandes atores e ao próprio Dioniso.
Postado por Corvus Lucífero às 01:43 0 comentários
Marcadores: Festivais
Hino a Lua Negra
Disseram me Bruxa-Serpente-Feiticeira,
os leigos e Religiosos que sempre obedeciam...
Viram-me Lua Negra,
os Astrólogos,
os Místicos
que sabiam da velha historia das Irmãs e Companheiras
que não me deixaram escura só ou traiçoeira...
Entenderam-me cúmplice
as mulheres que intuíram a primeira esperança...
Souberam-me parte sua os homens em que seu Feminino tiveram confiança...
E ouvindo os dois as coisas que Eu dizia,
sabera que eu era alerta e os protegia.
Eu Mulher-Serpente-Astro-Lua Negra Errante
Sou e quero ser iluminada,
pelo Sol que me deixa refleti-Lo não sendo assim opaca e abandonada...
De Sua Luz crio o Luar e me torno Luminosa...
E brilho com minha Luz em Noite Misteriosa...
Postado por Corvus Lucífero às 00:50 0 comentários
Marcadores: Carga Divina, Definições da Deusa, Orações...
Arádia - Referências Históricas
segunda-feira, janeiro 03, 2011
Pelas tradições orais referentes a Arádia, com base na Antiga religião da Itália, sabe-se que Ela viveu e ensinou durante a última metade do século XIV. O inquisidor italiano Bernardo Rategno documentou em seu Tractatus di Strigibus (escrito em 1508 d.C.) que uma "rápida expansão" da "seita das Bruxas" tinha começado 150 anos antes de sua época. Ratgeno estudou muitas transcrições referentes à Bruxaria nos julgamentos da Inquisição e pesquisando através dos anos, ressaltou o começo dos julgamentos de Bruxas, notando um rápido aumento deles por um período de ano. Seguindo um detalhado estudo desses registros (mantidos nos Arquivos da Inquisição em Como, Itália), Ratgeno fixou a época deste reflorescimento das Bruxas por volta de 1358, a última metada do século XIV.
Se Arádia nasceu em 1313, como as lendas afirmam, concerteza teria idade suficiente para ensinar e influenciar outras pessoas e para formar grupos que levassem adiante seus ensinamentos; deste modo, as datas de Ratgeno apoiaram a tradição oral referente às influências de Arádia sobre o crescimento da Antiga Religião. Em 1890, o autor e folclorista Charles Leland publicou um livro sobre Bruxaria Italiana intitulado Aradia: Gospel of the Witches; o relato de Leland sobre Arádia inclui uma lenda a respeito da "Bela Peregrina", preservado entre os camponeses toscanos por gerações. Em parte, esta lenda diz:
'Então, tendo obtido um vestimenta de viandante, Ela viajou para longe, ensinando e pregando a Religião dos Tempos Antigos, a Religião de Diana, a Rainha das Fadas e da Lua, a Deusa dos Pobres e Oprimidos. E a fama de sua beleza correu a terra e o povo a venerava, chamando-A de La Bella Pellegrina.'
Em 1962, T. C. Lethbridge (antigo Diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de Cambridge) publicou um livro chamado Witches que se refere a Arádia em vários capítulos. No capítulo segundo ele escreve:
'Penso que podemos assumir, então, que o Vangelo de Leland e a prova do julgamento do Dr. Murray são mais ou menos contemporâneos e que é razoável usar os dois juntos para formar um quadro do Culto da Bruxa por volta de 1400 d.C. (...) Arádia foi enviada à Terra para ensinar esta Arte para a Humanidade; isto é, Ela era, na opinião de seus devotos, uma personalidade conhecida na Religião Hindu como um Avatar, que lhes ensinava como utilizar o poder mágico. Arádia, nos Tempos Antigos, poderia ter sido uma personagem história como Cristo, Krishna ou Buda (...).'
Também achei interessante notar que Ecstasies - Deciphering the Witches' Sabbath (Êxtases: Decifrando o Sabá das Bruxas) de Carlo Ginzburg contém uma passagem que pode ser uma referência histórica de Arádia; na página 189 ele fala de uma seita pagã conhecida como Calusari, que durante a Idade Média (por volta dos séculos XVI e XVII) adorava um "Imperatriz Mítica" a quem as vezes chamavam de "Arada" ou "Irodeasa". Os Calusari também usavam a expressão "Senhora das Fadas", exatamente como os seguidores de Arádia chamavam Diana "Rainha das Fadas". Certamente existem similaridades muito próximas aqui, e podemos estar vendo uma forma de adoração que evoluiu daquela fundada por Arádia mais de 100 anos antes.
De acordo com a lenda original de Arádia, Ela deixou a Itália em algum momento de sua aventura e viajou para fora do país. Sérvia, o lar dos Calusari, fica do outro lado do Adriático, a pouca distância da itália Central e viajens de navio não eram incomuns naquela época. Quando Arádia deixou a Itália, não teria ido para o Oeste, para a França, porque o Papado estava estabelecido lá naquela época, e Arádia ainda estava sendo perseguida pela Igreja; teria sido muito perigoso ir para o Norte da Europa porque as Bruxas estavam sendo queimadas ou enforcadas naquela região (a Itália não começou a queima das Bruxas senão depois do tempo de Arádia). Portanto, de fato, um êxodo para o Leste teria sido a única decisão lógica que Arádia poderia ter tomado. Pelo menos, existe uma espantosa coincidência entre as Bruxas da Arádia e os Calusari de Arada.
Postado por Corvus Lucífero às 21:52 0 comentários
Marcadores: Bruxaria Hereditária
2011 - Ano de Mercúrio
Assim como o Deus Hermes, o ano de 2011 chegará com muita ousadia e agilidade; o Planeta Mercúrio proverá a realização rápida dos objetivos, como também trará mudanças bruscas e inesperadas, pois, o mesmo, representa o movimento e o dinamismo.
Intelectualidade e clareza mental estarão em alta, enquanto o ano passado regido por Vênus falou-se muito de emocionalidade, 2011 chega nas asas do raciocinio, a razão será bem mais acentuada neste período mercurial. Comércio, viajens, contratos, tudo relacionado com cartas, papéis e escritos, receberam fluxos positivos de energia. Todos os movimentos intelectuais e literários tendem a crescer muito.
Como Mercúrio rege o comércio, a expansão financeira e material gritará neste ano. Tudo que tem haver com negócios, tanto quando se trata de uma mesada ou quando se tratando de uma questão envolvendo muito diheiro, aposte dará certo! Lembremos o que falei no ano passado: Os Astros não fazem acontecer, apenas influenciam as energias Universais e ativam canais que estão intimamente ligados a nosso ser, ou seja, faça sua parte!
Devemos observar bastante os movimentos, como ja dito acima, sendo o Planeta do Movimento ele aparece rapidamente e logo desaparece. Mercúrio também tem um energia dual e está voltada para a troca e a negociação. Sendo um ano de influência numerológica 4, criará estabilidade em todos os âmbitos, o Arcano do Imperador sugere para 2011 que devemos abrir mão dos antigos preceitos ou normas para inaugurar padrões novos e mais criativos.
Então: Que 2011 seja um ano de muitas realizações a todos, e vamos em frente, que venham outros!
Postado por Corvus Lucífero às 20:35 0 comentários
Marcadores: Regente Planetário - 2011
Assinar:
Postagens (Atom)