Ao Dia Internacional da Terra
- 22 de Abril -
Emanemos nossas energias divinas, vindas da própria Mãe Terra, a Deusa Gaia,
Bruxos todos pela paz e pela pureza do meio ambiente.
A Mãe Terra está em ti e tu estás Nela.
Ela te deu à luz; Ela te deu a vida.
Foi Ela quem te deu o corpo,
Que a Ela, um dia devolverás.
Bem-aventurado serás tu quando A conheceres
E conheceres o seu Reino.
Se receberes os anjos de tua Mãe
E cumprires as suas leis,
O que faz essas coisas nunca verá moléstia.
Pois o Poder de nossa Mãe está acima de tudo.
Ela tem o governo de todos os corpos dos homens
E de todas as coisas vivas.
O sangue que corre em nós
Nasceu do Sangue de nossa Mãe Terra.
O Sangue Dela cai das nuvens,
Salta do ventre da terra,
Murmura nos ribeiros das montanhas,
Corre, amplo, nos rios das planícies,
Dorme nos lagos,
Enfurece-se enormemente nos mares tempestuosos.
O ar que respiramos
Nasceu do Sopro de nossa Mãe Terra.
Seu alento é o azul nas alturas dos céus,
Suspira no topo das montanhas,
Susurra nas folhas da floresta,
Eleva-se sobre os trigais,
Descansa nos vales profundos,
Arde, quente, no deserto.
A dureza de nossos ossos
Nasceu dos Ossos de nossa Mãe Terra,
Das rochas e das pedras.
Elas estão nuas debaixo dos céus
No cimo das montanhas,
São quais gigantes adormecidos
Nas encostas dos morros,
Como ídolos erguidos no deserto,
E estão escondidas nas profundezas da terra.
A delicadeza de nossa carne
Nasceu da Carne de nossa Mãe Terra,
Cuja carne se torna amarela e vermelha
Nos frutos das árvores,
E nos alimenta nas leiras dos campos.
A luz de nossos olhos,
A audição de nossos ouvidos,
Nasceram ambas das cores e dos sons
De nossa Mãe Terra;
Que nos envolve
Como as ondas do mar envolvem o peixe,
Como o ar que turbilhona envolve o pássaro.
O Homem é o Filho da Mãe Terra,
E Dela o Filho do Homem
Recebeu todo o seu corpo,
Assim como o corpo da criancinha recém-nascida
Nasce do ventre de sua mãe.
Estás unido à Mãe Terra;
Ela está em ti e tu estás Nela.
Dela nascestes, Nela vives,
E a Ela voltarás outra vez.
Cumpre, portanto, as suas leis,
Pois ninguém pode viver muito, nem ser feliz,
Se não honrar sua Mãe Terra
E não lhe cumprir as leis.
Pois o teu alento é o Alento Dela,
O teu sangue é o Sangue Dela,
Os teus ossos são os Ossos Dela,
A tua carne é a Carne Dela,
Teus olhos e ouvidos,
São os Olhos e Ouvidos Dela.
Nossa Mãe Terrena!
Somos sempre abaçados por Ela,
Sempre cercados pela Sua beleza,
Nunca poderemos separar-nos Dela;
Nunca poderemos conhecer-lhes as profundezas.
Ela esta sempre criando formas novas:
O que agora existe nunca existiu antes.
O que já existiu não retorna.
Em seu Reino tudo é sempre novo e sempre velho.
Vivemos no meio Dela e não A conhecemos.
Ela fala conosco de contínuo,
Mas nunca trai os seus Segredos para nós.
Sempre lavramos o seu solo e apanhamos as suas colheitas,
E, no entanto, não temos poder nenhum sobre Ela.
Ela constrói sempre, Ela destrói sempre,
E seu local de trabalho está escondido aos homens.
+ Evangelho Essênio da Paz