skip to main | skip to sidebar

Sempre Adicionar... Nunca Remover!

Provérbio Streghe

"Quando já não estiver
Neste mundo,
Sempre que necessitardes de algo,
Uma vez ao mês,
Quando a Lua
Estiver Cheia...
Deveis todos vos reunir num lugar deserto,
Ou floresta,
Para adorar o Espírito Poderoso
De vossa Rainha,
Minha Mãe, a Grande Diana,
E quem quiser aprender Bruxaria,
Mas ainda não domina
Seus mais íntimos segredos,
Minha Mãe vos ensinará,
Em verdade,
Todas as coisas...
E livres estareis da escravidão,
E livres sereis em todas as coisas;
Homens e Mulheres devereis
Estar desnudos durante
Vossos ritos,
Até que morra o último opressor,
Fareis o jogo de Benevento
E depois uma refeição..."

Oração a Hecate

Faça com que o Círculo
Nunca seja quebrado,
Faça com que a Terra
Esteja sempre firme,
Faça com que o Vento
Seja sempre constante,
Faça com que o Mar
Esteja sempre agitado,
Faça com que o Fogo
Nunca se apague,
E sua luz mostre o caminho.
Hecate faça-se sempre
Viva em minha alma.

Oração Diária

Que eu tenha hoje
E a cada dia,
A Força dos Céus,
A Luz do Sol,
O Resplendor do Fogo,
O Brilho da Lua,
A Presteza do Vento,
A Profundidade do Mar,
A Estabilidade da Terra
E a Firmeza da Rocha.
Que assim seja e que assim se faça
Em Nome da Deusa
E de Seu Consorte"

Oração as Deusas do Fogo

Abençoada seja, a
Deusa da Criatividade,
Luminosa Hecate,
Deusa do Fogo Sagrado.
E do Caldeirão da Transformçao.
Ensine-me a suportar
Os fogos da transformação,
O forno que tempera minha lâmina
E me faça forte.
Esteja comigo como um
Brilho em meu destino.

Abençoada seja, a
Deusa da Transformação,
Corajosa Perséfone,
O caroço plantado na Terra.
Ensine-me a entrar
No Submundo sem medo
E emergir sem pesar.
Ilumine meu caminho
Com suas tochas!

Abençoada seja, a
Deusa da Fé,
Constante Héstia,
Deusa da Lareira e do Templo.
Ensine-me as lições de
Compromisso e satisfação,
Serviço e celebração.
Aqueça-me por dentro e por fora!
Que assim seja e que assim se faça!

Aos Elementais

Pequenos Guardiões,
Seres de Luz Infinita.
De dia me tragam a paz,
De noite os dons da Magia.
Invisíveis Guardiões,
Protejam os quatro cantos da minha alma,
Os quatro cantos da minha casa,
Os quatro cantos do meu coração.
Que assim seja e que assim se faça!

Culto a Senhora

Senhora da minha Vida:
Guia-me com sabedoria,
Faça com que eu compreenda
O que não tem explicação.
Conforta-me em Teus Seios
Quando preciso for.
Daí-me luz para clarear
A mente dos que não entendem.
Encha-me de coragem para enfrentar
O preconceito de cabeça erguida.
Purifique-me para que eu
Possa louvar-te como mereces.
Ajuda-me a ver com os
Teus olhos de justiça para que
Eu nunca acuse em vão.
E peço-te que me mostre o caminho
Da Tua verdade para que eu
Não me perca nunca de Ti.
Abençoada sejas!
Que assim seja e
Que assim se faça!

Para momentos de estresse e confusão

Ó querida Deusa, Mãe da terra verde, das águas azuis e da Lua Prateada, por favor, esteja comigo em meu momento de necessidade.
O estresse e a confusão tomaram conta da minha vida, e sinto o peso das preocupações da vida me sufocarem.
Estou realmente com medo, mas sei que Você em seu amor gentil me ouve agora, e sinto que o grande peso está ficando mais fácil de suportar.
Ó querido Deus, Pai das florestas escuras e montanhas tremeluzentes, dê-me a sua força espiritual para que eu possa atravessar este momento de crise e voltar novamente para a minha vida normal.
Abençoados sejam!
Que assim seja e que assim se faça!

Categorias

  • A Anciã Primal (1)
  • A Criação... (1)
  • A Roda Zodiacal (1)
  • Ab Aeterno (2)
  • Arnaut Daniel (1)
  • Banhos (1)
  • Bruxaria Hereditária (19)
  • Carga Divina (2)
  • Celebração da Lua (2)
  • Charles Chaplim (1)
  • Cobras e Magia (6)
  • Como agir em um rito (2)
  • Definições da Deusa (9)
  • Deus (3)
  • Festivais (2)
  • Histórias da Mitologia (3)
  • importante (2)
  • La Treguenda... (6)
  • Magia e Leis Mágicas (5)
  • Mistica na Liturgia (4)
  • Mote (1)
  • Mova-se... (1)
  • Nietzsche (4)
  • O Ancião Primal (1)
  • O Segredo da Deusa (3)
  • Orações... (11)
  • Orfismo (3)
  • Os Elementos (1)
  • Pentagrama (1)
  • Proteções (1)
  • Reflita... (24)
  • Regente Planetário - 2010 (1)
  • Regente Planetário - 2011 (1)
  • Regente Planetário - 2013 (1)
  • Retorno Divino (2)
  • Rituais... (3)
  • Selo de Qualidade (1)
  • SOS Terra (1)
  • Veglione (1)

Arquivo do Blog

  • ► 2014 (1)
    • ► Dezembro (1)
  • ▼ 2013 (18)
    • ▼ Novembro (2)
      • Salve Dionísio, Senhor desta Vinha... ClãsCáliet
      • Papo de Peregrino...
    • ► Maio (1)
      • Ascese
    • ► Abril (1)
      • Observa-te...
    • ► Março (1)
      • Deus...
    • ► Janeiro (13)
      • O Cruzeiro do Sul...
      • A Lua... De Renato Rocha para o MPB4
      • Destinação das Oferendas
      • Benção Órfica!
      • A Estrela Polar...
      • Religião
      • Infusão de Crina de Cavalo
      • Sobre Cobras e Magia IV - Sempre adicionar, nunca ...
      • Nietzsche para estressados
      • Lusios Linaios... Ave Dionísio!!!
  • ► 2012 (14)
    • ► Julho (2)
    • ► Junho (2)
    • ► Maio (2)
    • ► Abril (6)
    • ► Fevereiro (2)
  • ► 2011 (11)
    • ► Novembro (3)
    • ► Julho (1)
    • ► Abril (1)
    • ► Fevereiro (1)
    • ► Janeiro (5)
  • ► 2010 (39)
    • ► Novembro (2)
    • ► Setembro (2)
    • ► Julho (10)
    • ► Junho (1)
    • ► Maio (2)
    • ► Abril (12)
    • ► Março (5)
    • ► Janeiro (5)
  • ► 2009 (30)
    • ► Dezembro (4)
    • ► Novembro (6)
    • ► Outubro (7)
    • ► Setembro (13)

Ego Sun...

Minha foto
Corvus Lucífero
Sou Filho dos Antigos Deuses e adorador de todas as Artes...
Visualizar meu perfil completo

Seguidores

Ocorreu um erro neste gadget

Pesquisar este blog

Siga o Clã por E-mail...

ClãsCáliet

A Trilha fácil, suave e inclinada… Não é a trilha da Virtude Verdadeira. Ela demanda um caminho árduo e espinhoso. O ClãsCáliet resgata a Antiga Fé, unindo o velho e o novo em um espiral, nos colocando no limiar de todos os mundos e universos e reerguendo o Pendão dos Antigos Deuses, com as bênçãos da Grande Hecate Lucifera, a Portadora da Luz da Iluminação e de Dionisio Zagreus, o Três Vezes Manifesto; caminharemos para à Ascensão da Idade da Filha, a Idade da Razão.

Salve Dionísio, Senhor desta Vinha... ClãsCáliet

domingo, novembro 10, 2013


Eu invoco a estas preces Dionísio Liknites, nascido em Nisa,
Florescente, amado e gentil Baco,
Cuidado pelas ninfas e pela Afrodite de bela guirlanda.
A floresta já sentiu teus pés moverem-se na dança,
Como o frenezi te conduziu às graciosas ninfas,
E os desígnios de Zeus trouxeram-te à nobre Perséfone,
Que te criou para ser amado pelos deuses imortais.
Vem, ó abençoado, de coração gentil, e aceite o presente deste sacrifício.

- Hino Órfico 46, a Dionísio Likinites

Postado por Corvus Lucífero às 22:55 0 comentários

Marcadores: Bruxaria Hereditária, Deus, Orações..., Orfismo

Papo de Peregrino...


Oh, tu, que partes sobre O Caminho, falso é o Fantasma que tu buscas.
Quando tu o tiveres, tu conhecerás toda a amargura, teus dentes cravados na Maçã-Sodoma.
Assim tu tens sido atraído ao longo d’O Caminho, cujo terror, porém, compeliu-te longe.
Oh tu, que progrides sobre o meio d’O Caminho, nenhum fantasma zombará de ti.
Pelo amor ao progresso, tu progrides.
Assim tu és atraído ao longo d’O Caminho, cuja fascinação, porém, compeliu-te longe.
Oh, tu, que corres rumo ao Fim do Caminho, esforço não existe mais.
Mais e mais rápido, tu cais; tua fadiga é transformada no Descanso Inefável.
Pois não há Tu sobre este Caminho: tu te transformaste n’O Caminho.

- Aleister Crowley
LIBER 333

Postado por Corvus Lucífero às 21:49 0 comentários

Marcadores: Orações..., Reflita...

Ascese

domingo, maio 05, 2013


"Desde os tempos antigos, todas as religiões, seitas, escolas espiritualistas a sistemas de instrução dão uma grande importância à ascese. Em alguns sistemas do Oriente a ascese chegou até aos limites do fanatismo, o que pode provocar grandes danos, pois o exagero nesse caso não é natural nem adequado. Em linhas gerais, a mortificação do corpo é tão unilateral quanto o desenvolvimento de um único lado do corpo em detrimento do outro. Quando a ascese, sob forma de dieta, serve para libertar o corpo de diversas mazelas e impurezas, além de eliminar doenças e equilibrar desarmonias, então a sua utilização é correta. Mas de qualquer maneira devemos protegê-la de todo o exagero. Quando alguém trabalha duro, fisicamente, é uma loucura suspender a alimentação necessária à manutenção do corpo, só por causa da ioga ou algum outro exercício místico. Tais extremos levam inevitavelmente a danos de saúde de graves consequências.

O vegetarianismo, na medida em que não é usado como meio para um fim, como para a purificação do corpo, não é imprescindível para a evolução ou o progresso espiritual. Uma abstenção temporária de carne ou de alimentos de origem animal pode ser adotada só para determinadas operações mágicas, e também como preparação, mas só por um certo período de tempo. A mesma coisa vale para a abstenção de relações sexuais.

A idéia de que alguém possa assimilar características animalescas através da ingestão de carne é uma grande tolice a tem origem em uma linha espiritualista que não conhece as verdadeiras leis. O Mago não deve dar atenção a esses conceitos.

Para o seu desenvolvimento mágico-místico o Mago deve somente manter uma certa moderação na comida e na bebida e ter um modo de vida sensato. Não há a determinação de prescrições exatas nesse caso, pois a escolha do modo de vida mágico é totalmente individual. Cada um deve saber o que é mais adequado para si e o que pode prejudicá-lo, e é seu dever sagrado manter tudo em equilíbrio. Existem três tipos de ascese: 
1) A ascese mental ou espiritual; 
2) A ascese anímica ou astral; 
3) A ascese material ou corporal. 

À primeira cabe a disciplina do pensamento, a segunda o enobrecimento da alma através do domínio das paixões e dos instintos, e a terceira a harmonização do corpo através de uma vida moderada e natural. Sem esses três tipos de ascese que devem ser desenvolvidos simultânea e paralelamente, não se pode nem pensar numa evolução mágica correta. Nenhum desses três tipos deve ser negligenciado, nenhum deve suplantar o outro, para que o desenvolvimento não se tome unilateral. O método para a realização de todos eles será por mim descrito com mais detalhes na parte prática deste livro.

Antes de finalizar essa primeira parte, que mostrou todos os fundamentos teóricos da arte mágica, aconselho a todos a não se limitarem a sua simples leitura, mas a fazer de tudo o que foi descrito um patrimônio espiritual através da reflexão e da meditação intensiva. O futuro Mago conseguirá compreender que a ação dos Elementos nos diversos níveis e esferas condiciona a vida. Podemos ver que as forças trabalham e atuam tanto no pequeno quanto no grande, portanto no micro e no macrocosmo, no passageiro e no eterno. Sob esse ponto de vista não existe morte, na verdadeira acepção da palavra, mas tudo continua a viver, a se transformar e a se completar de acordo com as leis primordiais. É por isso que o Mago não teme a morte, pois a morte física é só uma passagem a uma esfera bem mais sutil, que é o Plano Astral, e de lá ao Plano Espiritual.

Ele não deverá acreditar num céu nem num inferno. Quem se prende a essas crenças são os sacerdotes das diversas religiões, para manter seus fiéis sob a sua tutela. Suas pregações morais servem para despertar o temor diante do inferno, do fogo eterno, e prometer o céu às pessoas boas. Para o homem comum, na medida em que ele se sente estimulado pela religião, essa visão também tem seus lados bons, porque pelo menos o temor do castigo no inferno faz com que ele se esforce em praticar o bem.

Por outro lado, para o Mago as leis morais servem para enobrecer a alma e o espírito. Só numa alma enobrecida é que as forças universais podem agir, principalmente quando o corpo, a alma e o espírito estão instruídos a desenvolvidos."

Postado por Corvus Lucífero às 16:19 0 comentários

Marcadores: Magia e Leis Mágicas

Observa-te...

segunda-feira, abril 22, 2013


"Advirto-te, quem quer que sejas,
Oh, tu! Que desejas sondar os Mistérios da Natureza.
Como esperas encontrar outras excelências,
Se ignoras as de tua própria casa?
Em ti, está oculto o Tesouro dos tesouros.
Oh, homem! Conhece a ti mesmo 
e conhecerás o Universo dos Deuses"

- Advertência na entrada do Antigo Oráculo de Delfos

Postado por Corvus Lucífero às 14:23 0 comentários

Marcadores: Reflita...

Deus...

quarta-feira, março 20, 2013


Franz Bardon: "Magia Prática - O caminho para se tornar um verdadeiro adepto"

"Desde os tempos primordiais o homem acreditou em algo superior, transcendental, algo que ele pudesse divinizar, não importando que fosse uma idéia personificada ou não de Deus. Aquilo que o homem não conseguia assimilar ou compreender ele atribuía a um poder superior, conforme a sua concepção. Desse modo é que surgiram as Divindades dos povos, tanto as boas quanto as más. Assim, ao longo do tempo, foram adorados Deuses, Anjos, Demiurgos, Demônios e Espíritos, correspondentes às mentalidades dos povos em questão, sem que fosse levado em conta o fato de terem vivido efetivamente ou só na imaginação das pessoas. Quanto mais se desenvolvia. intelectualmente a humanidade, tanto menos as pessoas procuravam imagens divinas, principalmente quando, com ajuda da ciência, foram sendo explicados muitos fenômenos antigamente atribuídos aos Deuses. Precisaríamos escrever muitas obras se quiséssemos entrar nos detalhes das diversas idéias de Deus na história dos povos.

Aqui porém estudaremos a idéia de Deus do ponto de vista do Mago. Para o homem comum a idéia de Deus serve como um ponto de apoio ou um suporte para o seu espírito, para que este não permaneça no desconhecido, ou não se perca nele. Para ele esse Deus é incompreensível, abstrato a inimaginável. Mas para o Mago as coisas não são desse modo; ele conhece o seu Deus sob todos os aspectos. E não é só porque dedica a essa Divindade toda a veneração, pois sabe que foi criado à sua imagem, portanto é parte dela, mas também porque seu maior ideal, seu maior dever e seu objetivo mais sagrado é tomar-se uno com ela, tornar-se um homem-deus. A ascensão a esse objetivo sublime será descrita adiante.

A síntese da união com Deus consiste em desenvolver as idéias divinas desde os patamares mais baixos até os mais elevados, até que se consiga a unificação com o Universal. Nesse processo, fica a critério de cada um renunciar à sua própria individualidade ou conservá-la. Os Grandes Mestres que chegaram lá geralmente voltam à Terra com uma determinada tarefa ou missão sagrada.

Nessa ascensão, ou elevação, o Mago Iniciado é também um Místico. Só na unificação, caso ele queira renunciar à sua individualidade, é que ele se desintegra voluntariamente, o que na terminologia mística é definido como morte mística.

Como podemos ver, na verdadeira iniciação não existe uma senda mística, e também nenhuma mágica. Existe somente uma única iniciação verdadeira que liga ambos os conceitos, em contraposição à maioria das Escolas Místicas a Espiritualistas que se ocupam de imediato dos problemas mais elevados através da meditação ou outros exercícios espirituais, sem antes terem trabalhado os patamares inferiores. É exatamente como alguém que quer começar com os estudos universitários sem antes ter passado pelos cursos elementares. Em muitos casos as conseqüências de uma instrução tão unilateral podem ser muito graves, a às vezes até drásticas, dependendo do grau de envolvimento de cada um.

Muitas vezes o erro pode ser encontrado no fato de que grande parte do material provém do Oriente, onde o mundo material e astral é encarado como "Maya" (ilusão) e quase não é considerado. Não é possível aqui entrar em detalhes, pois esse tema extrapolaria os limites desta obra. Num desenvolvimento adequadamente planejado a escalonado, não há desvios nem fracassos, nem conseqüências graves, pois o amadurecimento é lento e gradual, mas seguro. Se o iniciado escolhe Cristo, Buda, Brahma, A1á ou outro qualquer como seu conceito de Divindade, é uma questão individual; no caso da iniciação o que importa é a idéia em si. O Místico puro vai querer nutrir-se somente no amor abrangente de seu Deus. Geralmente o iogue também segue só um aspecto divino: o Bhakti Iogue segue o caminho do amor e da doação; o Raja e o Hatha Iogue seguem o caminho do domínio e da vontade, o Jnana Iogue segue o caminho da sabedoria e da compreensão.

Se encararmos a idéia de Deus do ponto de vista mágico, relativamente aos Quatro Elementos, o assim chamado Tetragrammaton, o Inexprimível, o Superior, teremos: ao Princípio do Fogo, corresponde o Poder Supremo, a Força Suprema; ao Princípio Primordial do Ar a sabedoria, a pureza e a clareza, de cujos aspectos sobressai a regulação universal; ao Princípio Primordial da Água corresponde o amor e a vida eterna, a ao Princípio Primordial da Terra o onipresente, a imortalidade, e com ela a eternidade.

Juntos, esses quatro aspectos formam a Divindade Superior. O caminho em direção a essa Divindade Superior será por nós trilhado na prática, gradualmente, começando na esfera mais baixa, até alcançarmos a verdadeira concretização de Deus em nós. Feliz é aquele que a alcança ainda nessa vida. Ninguém deve temer todo esse esforço, pois todos podem alcançar esse objetivo, pelo menos uma vez na vida."

Postado por Corvus Lucífero às 22:02 0 comentários

Marcadores: Magia e Leis Mágicas

O Cruzeiro do Sul...

quarta-feira, janeiro 30, 2013


Amor, eu te amo! Noite, noite, cobre-nos! Tu és noite, Oh meu amor;
e não há estrelas além de teus olhos.
Noite escura, noite doce, tão quente e tão fresca, tão cheirosa e tão
sagrada, cobre-me, cobre-me!
Deixa-me não mais ser! Deixa-me ser Teu; deixa-me ser Tu; deixa-me ser nem Tu nem Eu; deixa haver
amor na noite e noite no amor.
N.O.X. é a Noite de Pan; e Laylah, a noite diante do Seu Altar.

- Aleister Crowley
LIBER 333

Postado por Corvus Lucífero às 18:01 0 comentários

Marcadores: Orações..., Reflita...

A Lua... De Renato Rocha para o MPB4

terça-feira, janeiro 29, 2013


A Lua, quando Ela roda é Nova! 
Crescente ou Meia a Lua!
É Cheia!
E quando Ela roda
Minguante e Meia,
Depois é Lua novamente
Diiiizz!...

Quando Ela roda é Nova!
Crescente ou Meia a Lua!
É Cheia!
E quando Ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua-Nova... 

Mente quem diz
Que a Lua é velha...

Mente quem diiiizz!

Postado por Corvus Lucífero às 16:11 0 comentários

Marcadores: Celebração da Lua, Definições da Deusa, O Segredo da Deusa

Destinação das Oferendas


O texto abaixo foi retirado do site RHB, sobre reconstrucionismo helênico é de grande importância, respondendo assim uma dúvida decorrente sobre as oferendas dedicadas as Divindades. Alexandra Nikazios descreve de forma simples, porém respeitosa, como retirarmos as ofertas do Altar e qual destinação devemos dar as mesmas. Sabendo que nas várias religiões as oferendas são tratadas e destinadas de formas diferentes, a apresentada a seguir segue um padrão quase que universal, criando  meios rápidos e acessíveis a todos, ainda assim peço atenção a último parágrafo do texto pois o mesmo reitera o cuidado que devemos ter com as coisas sagradas.

"Tudo que é ligado aos Deuses é sagrado, E o que é sagrado é separado daquilo que não é. Ter contado com coisas comuns, principalmente as causadoras de miasmas, é uma forma de poluição. Para evitar isso, nos purificamos antes de iniciar um ritual, mesmo que seja apenas com o lavar as mãos na Água Lustral. Seguindo o mesmo princípio, jogar as ofertas direto no lixo também seria misturar o sagrado com o impuro. Então o que fazer?

O ideal é manter a oferta pela noite e só desfazer-se dela no dia seguinte, jogando as libações no chão e queimando as ofertas sólidas no fogo, ou mandando-as pela água corrente. Só que a maioria de nós mora em apartamentos ou em uma casa sem esses recursos.

Considerando esse fato, os helenos modernos têm várias soluções alternativas para isso:

1. Usar as ofertas como composto orgânico para as plantas da casa/apartamento (muitos helenos contam como as plantas sagradas aos Deuses crescem melhor assim, como a vinha de Dionísio, os jacintos de Apolo etc);
2. ter um recipiente com areia ou argila ou terra no Altar para absorver as libações (depois, a cada mês, você limpa a areia sacudindo-a em um saco com água e sabão e a reutiliza no recipiente;
3. Deixar os restos de ofertas debaixo de uma árvore (mesmo nas grandes cidades existem árvores);
4. Pegar as comidas ofertadas e colocar num saco de lanches e deixá-lo em uma encruzilhada (para Hécate, Hermes ou Quem-vier) ou dá-lo a um sem-teto (praticando um pouco do princípio sagrado da 'xenia'/hospitalidade);
5. Se não tiver outro jeito, verter as ofertas líquidas na pia sim, mas com respeito (e não como quem joga o resto da água fora no meio da pressa de sair para trabalhar), e , no caso das ofertas sólidas, colocá-las em um saquinho fechado (como os de fechamento a vácuo) antes de jogá-lo no saco de lixo comum.

Quanto aos animais, tema que gerou discussão no grupo, por um lado eu concordo que não se deva DAR as ofertas para eles comerem, mas por outro eu acho que - se você coloca a oferta debaixo de uma árvore e um cão de rua vai comer - aquilo para mim é um enviado de Hécate demonstrando a aceitação Dela.

No mais, siga seu coração. se você fez tudo o que estava ao seu alcance e não obteve solução, o mais importante será a intenção do seu ato e a disposição em fazer isso direito. O que não pode é desleixat da separação dos hiera/sacra por pura preguiça..."

Postado por Corvus Lucífero às 15:47 0 comentários

Marcadores: Bruxaria Hereditária, Como agir em um rito, Mistica na Liturgia, Rituais...

Benção Órfica!

Quero desejar a todos os leitores e seguidores do Blog ClãsCáliet a solene Benção Órfica, pedindo a todos os Deuses e Deusas neste momento sagrado do aqui e agora, para derramarem todos as dádivas e benesses que precisamos sobre nossas vidas, e em especial a Senhora Kratay por todos os que levam a mensagem dos Antigos Caminhos avante. Muitas bençãos e que os bens os Deuses vos dêem!


"Que Zeus Inefável e Dionísio Três Vezes Revelado
- nos Infernos, na Terra e no Céu -
Sejam propícios à tua mocidade e que vertam no teu coração 
a Ciência dos Deuses."

Que assim seja!!!


Postado por Corvus Lucífero às 14:31 0 comentários

Marcadores: Orações..., Orfismo

A Estrela Polar...


Amor é todo virtude, posto que o prazer do amor é só amor, e a dor do
amor é só amor.
O amor não faz caso do que não é, nem do que é.
A ausência exalta o amor, e a presença exalta o amor.
O amor sempre se move de cume a cume de êxtase e nunca falha.
As asas do amor não caem com o tempo nem se afrouxam pela vida ou pela morte.
O amor destrói o eu, unindo eu e não-eu; então esse Amor gera Todos e
Nenhum em Um.
Não é assim?... Não?...
Então tu não estás perdido em amor; não fales de amor.
Love Always Yieldeth: Love Always Hardeneth.
(O Amor Sempre Frutifica; o Amor Sempre Fortalece)
. . . . . . . . . Talvez: pois eu escrevi isto apenas para escrever o nome Dela.

- Aleister Crowley
LIBER 333

Postado por Corvus Lucífero às 14:04 0 comentários

Marcadores: Ab Aeterno, O Segredo da Deusa, Orações..., Reflita...

Religião

segunda-feira, janeiro 28, 2013


Franz Bardon: "Magia Pratica - O caminho para se tornar um verdadeiro adpeto"

"O Mago principiante professará uma Religião Universal. Ele aprenderá que cada religião possui seus lados bons, mas também seus lados obscuros. Ele conservará para si o melhor dela a não dará atenção às suas fraquezas. Com isso não queremos dizer que ele deva adotar todas as religiões, mas que deve dar a devida atenção a cada uma delas, pois cada uma possui seu próprio Princípio Divino, quer se trate do Cristianismo, do Budismo, do Islamismo, etc.

Fundamentalmente ele pode permanecer fiel à sua própria Religião. Mas na verdade ele não se sentirá satisfeito com os dogmas oficiais da sua Igreja, a tentará penetrar mais profundamente no Reino de Deus. Esse é o objetivo da nossa iniciação. O Mago deverá criar sua própria visão de mundo de acordo com as Leis Universais, a esta será sua Verdadeira Religião. Ele deverá observar que todo defensor da própria religião, apesar das fraquezas da mesma, está sempre empenhado em apresentá-la como a melhor de todas. Mas toda verdade religiosa é relativa, e a sua compreensão depende da maturidade de cada indivíduo.

É por isso que sob esse aspecto o iniciado deve aceitar o direito de cada um, e também não tentar desviá-lo de sua verdade, criticá-lo ou até julgá-lo. No âmago de sua alma ele poderá até apiedar-se dos fanáticos ou dos ateus, mas não deverá demonstrá-lo externamente. Cada um deve agarrar-se àquilo em que acredita e que o deixa feliz a satisfeito. Se todos adotassem essa prescrição não existiria ódio nem intolerância religiosa, a não haveria realmente nenhum motivo para as divergências de opinião. Todas as linhas espiritualistas poderiam conviver tranquilamente, lado a lado.

Mas é diferente quando um buscador, que não se satisfaz com o materialismo nem com os dogmas religiosos a anseia pelo Alimento Espiritual, pede conselhos a instruções a um iniciado. Nesse caso o iniciado tem o dever de esclarecer esse buscador, levando em conta a sua capacidade de compreensão. O Mago não deve poupar tempo nem esforço para transmitir seus Tesouros Espirituais ao buscador a guiá-lo em direção à luz."

Postado por Corvus Lucífero às 23:39 0 comentários

Marcadores: Magia e Leis Mágicas

Infusão de Crina de Cavalo

quinta-feira, janeiro 24, 2013


"A Mente é uma enfermidade do Sêmen.
Tudo o que um homem é, ou pode ser, está ali escondido.
Funções corporais são partes da máquina; silentes, a não ser
em enfermidade.
Mas a mente, nunca em descanso, range Eu . Este Eu não persiste,
não dura através das gerações; muda momentaneamente e no fim é morto.
Por conseguinte, um homem só é ele mesmo quando se perde de si próprio
no andar da Carruagem."

- Aleister Crowley
LIBER 333

Postado por Corvus Lucífero às 22:35 0 comentários

Marcadores: Orações..., Reflita...

Sobre Cobras e Magia IV - Sempre adicionar, nunca remover...


- Baphomet -
Parte importante dos Mistérios Iniciáticos da Serpente e de seu Graal

Uma das imagens de mais forte presença no universo ocultista de nossa época, por vezes erroneamente interpretada como uma rebuscada representação do Diabo católico, recebe o nome de Baphomet. Todavia, apesar de muito ter sido especulado sobre o lendário ídolo dos Templários, pouca informação confiável existe a respeito desta enigmática figura. Daí vêm as inevitáveis questões: o que de fato esta imagem significa e qual a sua origem? Além disso, o que ela hoje representa dentro das Ciências Arcanas? Há algum culto atualmente celebrado cujos fundamentos estejam calcados neste Mistério? Este pequeno exame sobre os Mistérios de Baphomet tem como principal objetivo fornecer algumas orientações iniciais ao tema, permitindo assim que cada Aspirante possa encontrar subsídios para ir, aos poucos, formando sua própria opinião, de modo a melhor poder avaliar o que normalmente é encontrado ou divulgado nos círculos iniciáticos atuais.

Em relação a seus aspectos históricos, mesmo não sendo possível estabelecer com precisão uma inequívoca e incontestável ascendência do termo, é sabido que talvez a origem do que veio a se tornar um mito esteja enraizada no princípio do século XIV da Era Cristã. Em 1307 uma série de acusações daria início a cruel perseguição imposta pelo Papa Clemente V (Arcebispo de Bordéus, Beltrão de Got) e pelo Rei de França Felipe IV, mais conhecido como Felipe o Belo, contra a Ordem dos Cavaleiros do Templo, também chamada de Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo, ou, simplesmente,Templários. O processo inquisitorial movido contra os Templários foi encerrado em 12 de setembro de 1314, quando da execução do Grão Mestre da Ordem do Templo, Jacques de Molay, juntamente com outros dois nobres Cavaleiros, todos queimados pelas chamas da Inquisição. No longo rol de acusações estavam: a negação de Cristo, recusa de sacramentos, quebra de sigilo dos Capítulos e enriquecimento, apostasia, além de práticas obscenas e sodomia. O conjunto das acusações montaria um quadro claro do que foi denominado de desvirtuação dos princípios do cristianismo, os quais teriam sido substituídos por uma heterodoxia doutrinária de procedência oriental, sobremodo islâmica.

No entanto, dentre as inúmeras acusações movidas contra os Templários, uma ganharia especial notoriedade, pois indicava adoração a um tipo de ídolo, algo diabólico, entendido como um símbolo místico utilizado pelos acusados em seus supostos nefastos rituais. Na época das acusações, costumava-se dizer que em cerimônias secretas, os Templários veneravam um desconhecido demônio, que aparecia sob a forma de um gato, um crânio ou uma cabeça com três rostos. Todavia, examinando a acusação movida por Clemente V, encontraremos originalmente o seguinte: item quod ipsi per singulas provincias habeant idola; videlicet capita quorum aliqua habebant tres facies, et alia unum; et aliqua cranuim humanum habebant. Na acusação, embora seja feita menção a adoração de uma “cabeça”, um “crânio”, ou de um “ídolo com três faces”, nada é mencionado, especificamente, sobre a denominação Baphomet.

De onde, então, teria surgido o termo?

Não se sabe com precisão onde surgiu o termo Baphomet. Uma das possíveis origens, entretanto, é atribuída a pesquisa do arqueólogo austríaco Barão Joseph Von Hammer-Pürgstall, um não simpatizante do ideal Templário, que em 1816 escrevera um tratado sobre os alegados mistérios dos Templários e de Baphomet, sugerindo que a expressão proviria da união de dois vocábulos gregos, “Baphe” e “Metis”, significando “Batismo de Sabedoria”. A partir desta conjectura, Von Hammer especula a respeito da possibilidade da existência de Rituais de Iniciação, onde haveria a admissão, seja aos mistérios seja aos segredos cultuados pela Ordem do Templo.

Dada a aversão de Von Hammer em relação aos Templários, os estudiosos do tema aceitam com reservas sua tese, embora a mencionem como referência original possível ao termo Baphomet. A tese de Von Hammer, todavia, ainda que muito criticada por alguns, encontra boa receptividade por parte de outros ocultistas, principalmente entre os teósofos de Madame Blavatsky, dado seu entendimento apontar para a Grécia Antiga como a plausível origem de Baphomet. Relacionando-o com o Deus Grego Pã, Blavatsky vê em Baphomet um andrógino, com um enorme aparato de ensinamentos de ordem hermética e filosófica.

Também da pesquisa de Von Hammer vêm algumas ilustrações, as quais, provavelmente, cerca de quatro décadas mais tarde, serviram de base para Eliphas Levi conceber sua própria ilustração de Baphomet, da qual logo trataremos. Segundo Von Hammer, de acordo com suas descobertas, os ídolos Templários se tratavam de degenerações de ídolos gnósticos valentinianos, sendo que, de todos eles, o mais imponente formava uma estranha figura de um homem velho e barbudo, de solene aspecto faraônico. Um traço bem marcante de todas as figuras era a forte presença de caracteres de hermafroditismo ou androginia, traços que, ainda de acordo com a descrição de Von Hammer, endossariam cabalmente as acusações de perversão movidas pelo clero contra os Templários.

Desta descrição aparece outra referência que muito diz sobre o mistério que cerca o nome Baphomet: ela aponta para a imagem de um “homem velho”, o qual seria adorado pelos Templários. Este “homem velho” possuía as mesmas características de Priapus, Aquele criado “antes que tudo existisse”. Contudo, a mesma imagem, por vezes aparecendo com armas cruzadas sobre o peito, sugere proximidade com o Deus Egípcio Osíris, havendo até quem afirme ser Osíris o verdadeiro Baphomet dos Templários. Seguindo a mesma lógica e pensamento de que o vocábulo Baphomet teria vindo da Grécia Antiga, também existe a hipótese de que sua procedência esteja na conjunção das palavras “Baphe” e “Metros”, algo como “Batismo da Mãe”. Por sua vez, a partir deste raciocínio, surge uma outra proposição poucas vezes mencionada nos estudos sobre Baphomet, a qual aponta ser “Baphe” e “Metros” uma corruptela de Behemot, um fantástico ser bíblico de origens hebréias. Esta teoria é importante, visto Behemot ser citado (e por vezes traduzido) como uma grande fêmea de Hipopótamo que habitava as águas do Rio Nilo, sendo uma das representações da “Grande Mãe”, esposa do Deus Seth. Na concepção egípcia dos Deuses, a fêmea do Hipopótamo faz uma espécie de contra-parte do Crocodilo (Typhon), da mesma forma pela qual existem os bíblicos Behemot e Leviathan.

De acordo com o pesquisador Raspe, outra definição que ganha importância, principalmente na abordagem dos cultos que atualmente são rendidos a Baphomet, mostra o suposto ídolo dos Templários como uma fórmula oriunda das Doutrinas Gnósticas de Basilides. Neste sentido as palavras anteriormente apresentadas, que originaram o termo Baphomet, seriam “Baphe” e “Metios”. Assim, teríamos a expressão “Tintura de Sabedoria”, ou o já apresentado “Batismo de Sabedoria”, como o significado de Baphomet.

Blavatsky ainda relaciona Baphomet com Azazel, o bode expiatório do deserto, de acordo com a Bíblia cristã, cujo sentido original – segundo a célebre ocultista russa – foi deploravelmente deturpado pelos tradutores das Sagradas Escrituras. Blavatsky ainda explica que Azazel vem da união das palavras Azaz e El, cujo significado assume a forma de um interessante “Deus da Vitória”. Não obstante a esta definição, em seus preceitos, Blavatsky vai além, quando equipara Baphomet – O Bode Andrógino de Mendes - ao puro Akasha, a Primeira Matéria da Obra Magna.

Em meio a tantas referências, não podemos deixar de mencionar a curiosa tese que diz ser o vocábulo Baphomet nada mais do que uma simples corruptela francesa para o nome Mahomet. Tal conjectura, sustentada por Mackey, vem em encontro com a suposição de que os Templários estariam sob influência das doutrinas islâmicas, conseqüência de suas freqüentes incursões no oriente por ocasião das Santas Cruzadas. No entanto, como bem lembrado por Mackenzie, esta suspeita entraria em franco conflito com a premissa Templária de combate a fé Islâmica. Há de se ressaltar ainda que a religião islâmica não adota a prática de venerar ídolos, o que representaria uma contradição, considerando que Baphomet fosse de fato um ídolo adorado pelos Templários. Considerando que a palavra Baphomet possua raízes árabes, especula-se também que ela seja a corruptela de Abufihamat (ou ainda Bufihimat, como pronunciado na Espanha), expressão moura para “Pai do Entendimento” ou “Cabeça do Conhecimento”. Se nos lembrarmos das acusações movidas contra os Templários, de que eles adoravam uma “Cabeça”, veremos nesta hipótese algo plausível de ser aceito.

Apesar de todas as alusões até aqui feitas, a figura de Baphomet que se tornou mais famosa, servindo de principal referência para os ocultistas atuais, é mesmo aquela cunhada no século XIX pelo Abade Alfonse Louis Constant, mais conhecido pelo nome Eliphas Levi Zahed, ou simplesmente Eliphas Levi. De acordo com a descrição do Abade, publicada pela primeira vez em 1854, a imagem de Baphomet, o Bode de Mendes ou ainda o Bode do Sabbath, é feita do seguinte modo: "Figura panteística e mágica do absoluto. O facho colocado entre os dois chifres representa a inteligência equilibrante do ternário; a cabeça de bode, cabeça sintética, que reúne alguns caracteres do cão, do touro e do burro, representa a responsabilidade só da matéria e a expiação, nos corpos, dos pecados corporais. As mãos são humanas para mostrar a santidade do trabalho; fazem o sinal do esoterismo em cima e em baixo, para recomendar o mistério aos iniciados e mostram dois crescentes lunares, um branco que está em cima, o outro preto que está em baixo, para explicar as relações do bem e do mal, da misericórdia e da justiça. A parte baixa do corpo está coberta, imagem dos mistérios da geração universal, expressa somente pelo símbolo do caduceu. O ventre do bode é escamado e deve ser colorido em verde; o semicírculo que está em cima deve ser azul; as pernas, que sobem até o peito devem ser de diversas cores. O bode tem peito de mulher e, assim só traz da humanidade os sinais da maternidade e do trabalho, isto é, os sinais redentores. Na sua fronte e em baixo do facho, vemos o signo do microcosmo ou pentagrama de ponta para cima, símbolo da inteligência humana, que colocado assim, em baixo do facho, faz da chama deste uma imagem da revelação divina. Este panteus deve ter por assento um cubo, e para estrado quer uma bola só, quer uma bola e um escabelo triangular”.

Devido a eficiência de sua ideação, Levi propositalmente faz com que se acredite que exatamente esta forma de Baphomet era a presente na celebração dos Antigos Mistérios. Apesar de Levi ter conseguido conceber uma arrebatadora e sintética efígie, recheando-a de múltiplos significados, não há como aceitá-la como sendo o “verdadeiro” Baphomet, senão um fruto da fértil imaginação religiosa do Abade. Indo um pouco além, diríamos até que esta idéia foi, entre outras influências, livremente inspirada pela curiosa representação do Diabo, esculpida alguns anos antes, em 1842 no pórtico da Igreja de Saint-Merri, em Paris. De qualquer modo, pelo texto de Levi, fica claro que para conceber a “figura exata deste Imperador da Noite”, para usar as palavras do próprio Abade, ele recebeu forte influência de uma série de informações advindas das mais diversas culturas. Assim, seja sua fonte os desenhos e ídolos descobertos por Von Hammer, seja o Egito ou a Grécia, ou as culturas hebréia, cristã ou gnóstica e até mesmo de Zoroastro, Levi, de cada uma delas foi extraindo elementos para conceber o seu extraordinário Bode do Sabbath. Contudo, apesar das variadas fontes alegadas, valerá ao estudante mais atento examinar, com cuidado redobrado, a gravura denominada “Hermafrodita de Khunrath”, citada como fonte pelo honesto Abade, visto ela guardar notáveis semelhanças com a concepção do Bode de Mendes, de Levi. A figura emblemática do Bode de Mendes de Eliphas Levifoi uma das primeiras, senão a primeira, que associou o bode ao ídolo Templário. É muito provável, dada a condição de sacerdote católico do Abade Alfonse Louis Constant, que a imagem Bíblica do sacrifício do Bode Expiatório tenha lhe servido de inspiração. O bode no Egito, entretanto, não possuía um significado religioso grande, exceto por este culto sacrificial, promovido na cidade de Mendes. Daí a denominação escolhida por Levi, o Bode de Mendes.

Porém, é significativo mencionar que o bode, do mesmo modo como atribuído ao carneiro, sempre foi símbolo de fertilidade, de libido e força vital. Contudo, enquanto o carneiro assume características solares, o bode se relaciona às lunares. Em outras palavras, é costume relacionar carneiros, ou cordeiros, como símbolos de aspectos considerados “positivos” das Divindades, enquanto que aos bodes estariam reservados os “negativos”. Assim, se naquele convencionou-se associar uma imagem de pureza, vida e santidade, neste são associados luxúria, sacrifício e perversão. Em ambos os casos, contudo, é importante salientar que tanto o carneiro quanto o bode são claros símbolos de divindades solares, sendo que no primeiro tem-se a exaltação da Divindade, enquanto que no segundo a expiação e morte do Deus.

Numa variação deste símbolo, o carneiro é substituído por outro bode, passando-se assim a dois bodes utilizados ritualisticamente. A primeira menção deste culto ocorre no Levítico, exatamente no mencionado Culto do Bode Expiatório. Nesta ocasião, durante as festividades, o Sacerdote recebia dois bodes e de acordo com o resultado de uma escolha aleatória um deles seria imolado enquanto o outro era posto em liberdade. Não deixa de ser interessante se lembrarmos do Rito de escolha entre Jesus e Barrabás, onde um foi sacrificado e o outro posto em liberdade. O mais importante para o momento, entretanto, é lembrar que tais considerações trazem, em si mesmas, um eterno jogo de contrários, apresentados ora na forma de um aspecto luminoso, ora na forma de um feitio sombrio. O dualismo é a característica mais evidente da gravura de Eliphas Levi. Nela encontramos propriedades masculinas e femininas, diurnas e noturnas, sugerindo o equilíbrio da criação através do retorno a androginia primordial. A Mística Sufi, inclusive, uma herança islâmica supostamente absorvida pelos Templários, menciona que apenas existirá a salvação se for superada a ilusão da dualidade deste mundo de aparências e erros, pelo retorno à unicidade original.

As inscrições SOLVE e COAGULA da imagem de Eliphas Levi são outro claro exemplo do enfoque dualista de seu Baphomet. Originalmente presentes nos antebraços do “Hermafrodita de Khunrath”, estes dois preceitos misteriosos mostram que o Andrógino domina completamente o Mundo Elementar, agindo sobre a natureza, de modo inteiramente Onipotente. As inscrições são dois pólos que marcam o Ciclo Solar de Vida, composto de Geração, Nascimento e Morte, para depois haver uma nova Geração que dará continuidade ao interminável ciclo da Vida. A fórmula Solve et Coagula, todavia, não se resume apenas na vida material. Podemos entender aqui que o Espírito pouco evoluído, ou primário, encontrará os meios pelos quais possa ser transformado em Espírito Evoluído, Superior. A esta propriedade de transformação, ou melhor, ao elemento que permite esta transformação, os Mestres deram o nome de Mercúrio Filosofal, ou Água dos Sábios, a mesma Tintura de Sabedoria, da qual falava o gnóstico Basilides ainda no século II.

A imagem do Baphomet de Eliphas Levi, enfim, é a representação emblemática deste Mercúrio Filosofal ou do Andrógino Primordial. Também de Eliphas Levi vem outra curiosa explanação sobre a origem do nome Baphomet, que se tornou vaga nos dias de hoje. Segundo o erudito Abade, esta palavra era a forma cifrada de se dizer TEMOHPAB, uma espécie de acróstico inverso de Baphomet, que formaria a sentença iniciática: Templi Omnium Hominum Pacis Abbas. A explicação do acróstico, contudo, não traz maiores esclarecimentos ao termo Baphomet, senão a já bem conhecida menção a Unidade Primeira.

Outra técnica cabalística de cifrar mensagens (chamada Athbsh) sugere que o verdadeiro significado de algumas palavras apenas aparece caso seja escrito, a partir da palavra original, um outro termo. Conforme esta regra, a primeira letra do alfabeto hebraico (Aleph) na verdade equivaleria a última (Tau), a segunda letra (Beth) corresponderia a penúltima (Shin), a terceira letra (Gimel) a antepenúltima (Resh) e assim por diante. A palavra BAPHOMET, neste caso escrita com as letras hebraicas Beth, Pe, Vav, Mem e Tau aparece, após ter sido aplicada esta técnica, como Shin, Vav, Pe, Yod, Aleph, correspondendo então a palavra SOPHIA, Sabedoria em grego.

Seguindo com a teoria que aponta Baphomet como o Hermafrodita, pode ser feito um extraordinário paralelo entre esta efígie e a citação bíblica “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher”. Examinando o texto em latim encontraremos: ad imaginem suam Dei creavit illum, masculum et feminam creavit eo, ou seja “à sua imagem Deus o criou, o criou macho e fêmea“. Assim, conforme mostram as Sagradas Escrituras, Deus criou um Adão que era, ao mesmo tempo, macho e fêmea, um Andrógino. Adão, portanto, o primeiro ser da natureza, foi dotado com as duas naturezas do andrógino. Baphomet então surge como um ícone tardio para o homem primordial, Adão.

As alusões sobre a expressão Baphomet, ora apresentadas, são de extrema valia para os estudantes do simbolismo mágico e iniciático. Não obstante o volume de ponderações feitas já ser considerável, uma nova e recente forma de abordagem destes Mistérios vem ganhando terreno no estudo da Tradição, principalmente nos aspectos relacionados ao que hoje se convencionou chamar de neo-templarismo e neo-gnosticismo. No século XX, o controvertido ocultista inglês Aleister Crowley, desenvolveu um culto e uma religião que têm como um de seus principais fundamentos exatamente o alegado ídolo templário, segundo sua própria e peculiar concepção de Baphomet. O entendimento de Crowley por certo lançará mais matéria à reflexão sobre este discutível tema, bem como ajudará a avaliar o modo polêmico de abordagem deste mistério, modo este típico de uma crescente vertente de ocultistas contemporâneos.

Ao longo das obras de Crowley, são fartas as referências a Baphomet, por ele chamado de “Mistério dos Mistérios”, no cânone central de sua religião, cânone este composto na forma de um missal denominado Liber XV – A Missa Gnóstica. Tal era sua identificação com Baphomet, que este nome foi adotado como um de seus mais importantes pseudônimos, ou Motes Mágicos. O assunto é tão relevante que nos Rituais de Iniciação da Ordo Templi Orientis, uma das Ordens lideradas por Crowley, praticamente todas as consagrações são feitas em nome de Baphomet, não importando se os consagrados estejam conscientes ou não a respeito do sentido de tal ato e muito menos de suas implicações futuras. Tamanha é a proeminência do conceito implícito ao termo que no VI Grau da referida Ordem, a título de ilustração, numa clara referência a suas supostas raízes orientais, a palavra Baphomet é declarada como sendo aquela que comporta os Oito Pilares (as oito letras que formam a palavra) que sustentam o Céu dos Céus, a Abóbada do Templo Sagrado dos Mistérios, no qual está o Trono do Rei Salomão. Ainda em sua Missa Gnóstica, Crowley identifica Baphomet com um símbolo chamado “Leão-Serpente”. O Leão-Serpente, assim como Baphomet, é a representação do andrógino ou hermafrodita. Mais especificamente, ele é um composto que possui em si mesmo o equilíbrio das forças masculinas e femininas transmutados num só elemento. O Leão-Serpente, na verdade, é uma forma cifrada de mencionar a concepção humana, a união dos princípios masculinos (Leão) com femininos (Serpente), ou do espermatozóide com o óvulo, formando o zigoto. Há, seguindo com os preceitos de Crowley, diversos modos de mencionar esta dualidade: Sol e Lua, Fogo e Água, Ponto e o Círculo, Baqueta e Taça, Sacerdote e Sacerdotisa, Pênis e Vagina, além de várias outras duplas de eternos polares.

Originalmente, o símbolo representado pelo Leão-Serpente, consta em alguns dos mais antigos documentos gnósticos, os quais remontam a começos do século II d.C. Apresentado sob a forma de uma figura arcôntica com cabeça de leão e corpo de serpente, o Leontocéfalo era a própria imagem do Demiurgo do Mundo, sendo a versão gnóstica para o Javé Mosaico. Crowley, ao se utilizar deste mesmo simbolismo, pretendia assim resgatar os cultos de um cristianismo hoje considerado primitivo.

Crowley e seus adeptos, entretanto, não se detêm apenas em demonstrar o Mistério de uma forma puramente alegórica. A “Luz da Gnose”, como é chamada, é celebrada de modo literal. Assim, o ponto máximo da encenação de seu missal consiste na celebração do Supremo Mistério, ou seja, durante a realização das Missas Gnósticas ocorre a comunhão, por parte de todos os partícipes da Cerimônia, das hóstias, também chamadas de Hóstias dos Céus, ou Bolos de Luz, preparadas com sêmen e fluido menstrual. De acordo com Crowley, Baphomet, sob o nome Leão-Serpente, surge deste composto, da Matéria Primeva, oriunda da Grande Obra, ou seja, do ato sexual entre Sacerdote e Sacerdotisa. Através dos alegados poderes mágicos dos Operantes do Rito da Grande Obra, a Matéria Primeva é transmutada em “Elixir”, ou Amrita. A Grande Obra, contudo, através das propriedades mágicas da fórmula de Baphomet, ainda teria a capacidade de transmutar também os Operantes do Rito e não apenas as substâncias que o compõem.

Baphomet, assim como concebido por Crowley, é então o Elixir ou Tintura da Sabedoria, o Veículo da Luz da Gnose, a qual compõe o Mistério Místico Maior, também chamado Segredo Central de sua Ordo Templi Orientis. Crowley também considerava Baphomet como o Supremo Mistério Mágico dos Templários, segredo este que estaria concentrado nos graus superiores de sua Ordem. Da mesma forma, ele clamava que este era o mesmo mistério oculto aos graus superiores da Maçonaria. Crowley e seus discípulos se consideram herdeiros deste conhecimento, o qual, segundo eles, foi transmitido de geração em geração, desde tempos remotos até eles mesmos, seus sucessores, através dos Santos Gnósticos. Curioso constatar é que, dentre os inúmeros Santos relacionados por Crowley em sua Missa Gnóstica, estejam presentes os nomes Valentin e Basilides, os mesmos gnósticos citados, cujas doutrinas supostamente deram origem ao termo Baphomet. Inclusive, no Credo de sua religião, recitado nesta mesma Cerimônia, há referência oculta a Baphomet ou Leão-Serpente, na forma do mencionado “Batismo de Sabedoria”, ato responsável pelo Milagre da Encarnação (a reprodução humana).

Crowley também usa uma forma particular de grafia para Baphomet, forma esta que segundo o seu relato, lhe fora revelada em visões obtidas durante a realização de determinados trabalhos mágicos. Assim, esta palavra aparece curiosamente grafada como BAFOMITHR. Com isso, Crowley - externamente - sugere que o termo Baphomet seja para ele equivalente ao que Pedro representou para Cristo, ou seja, analogamente, sobre esta “pedra” fundamental, Baphomet, Crowley edificou a sua Igreja. Internamente, contudo, em um dos Graus Superiores de sua Ordem, dado ao caráter supostamente Templário, de acordo com a interpretação de Crowley deste tipo de mistério, em seus diários a palavra BAFOMITHR por vezes aparecia para indicar Ritos de Magia Sexual onde havia prática de sodomias, concepções de Crowley, entretanto, não param por aí. Ao que tudo indica, tal é a amplitude de valores presentes em seus ensinamentos relacionados a Baphomet, que se tem nítida impressão de que ele valeu-se de todas as atribuições cabíveis a esta imagem, para dali evocar alguma mensagem, apropriada tanto a difusão quanto a justificação de sua religião.

Apesar de muito ter sido dito concernente a questão Baphomet, apenas uma única certeza aparece de modo irrefutável: Os Mistérios de Baphomet ainda seguirão, dando a oportunidade para que cada um de seus Aspirantes penetre num rico e fantástico universo de signos, símbolos e enigmas a serem desvelados. O próprio enigma da Esfinge Egípcia nos desafia e ameaça, prometendo maravilhas conquanto nos indaga sobre sua misteriosa natureza. Talvez o que de melhor tenhamos a fazer neste momento, após tanto considerar sobre esta outra enigmática Esfinge, Baphomet, é seguir o sábio exemplo de um dos maiores Mestres Gnósticos, o próprio Basilides, conhecido como o Mestre do Silêncio e quedar-nos em sossego.

Abrindo espaço ao Silêncio, damos vez à reflexão. Refletindo, confiamos que a verdadeira simbologia de Baphomet seja revelada como uma forma de conhecimento esotérica e não ligado a figura do Satânismo ou do mal.

Postado por Corvus Lucífero às 21:50 0 comentários

Marcadores: Cobras e Magia

Nietzsche para estressados


Não há razão para buscar o sofrimento, mas, se ele surgir em sua vida,
não tenha medo: encare-o de frente e com a cabeça erguida.

Em um de seus aforismos mais célebres, Buda disse que “a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”. Do nascimento à morte, a vida está repleta de dor, mas o sentido que damos a essa dor só depende de nós. Se a encararmos de forma trágica, ela se transformará em sofrimento.

Uma coisa é o que acontece no exterior e outra é o que se dá no interior de cada indivíduo. 

Aquele que tem medo de enfrentar a dor a receberá sempre como uma maldição. Ele nunca saberá o que fazer com a escuridão que toma conta de sua vida, que antes parecia tão feliz. 

O filósofo lida com a dor e tenta extrair dela um benefício em forma de conhecimento. Mesmo os momentos mais duros da vida, como quando sofremos uma terrível perda, são portas abertas em direção a algo que precisávamos conhecer. Se estivermos conscientes de que todo fim é ao mesmo tempo um começo, a dor e o possível sofrimento serão para nós uma escola que nos permitirá entender mais profundamente o que significa ser humano.

Postado por Corvus Lucífero às 19:41 0 comentários

Marcadores: Nietzsche

Lusios Linaios... Ave Dionísio!!!

sábado, janeiro 05, 2013

Nesta noite o ClãsCaliet em festa celebra o Poderoso Dionísio Lusios Linaios. Saudemos o Senhor da Fertilidade e da Vinha, Aquele que traz a Alegria e a Sorte. Não podemos nos reunir, porém, o Deus em sua Onipresença imantará a todos, nesta Libação, que o Pai Dionísio seja por nós, todos seus filhos e filhas, Ele o Redentor e o Folião! Ave Lusios Linaios!


"Invoque-se o Deus;
Filho de Sêmele, Iaco, Fornecedor de Properidade!"

O Festival Lénaia celebra Dionísio, em seu epiteto de Deus do Vinho e da Fertilidade. Embora o festival nào seja compreendido, ele provavelmente é realizado para trazer a fertilidade e a Primavera. Há competições de drama, canção e poesia. O Lénaia mais provavelmente tem esse nome por causa das Lenai, que eram Mênades. À meia-noite, vestidas e portanto os Thyrsos, castanholas, tamborins, flautas e tochas, elas começavam uma dança extasiante que durava a noite inteira, em frente a uma imagem de Dionísio com uma cora de flores. Esse ídolo é um poste simples, vestido em túnica de homem, com ramos de flores como se fossem braços levantados, e com uma máscara barbada de Dionísio. Diante dele ficava uma mesa com dois jarros de vinho e um Cálice, as dançarinas em meio ao rito bebiam o inebriante vinho.


Hino Órfico 50, a Lusios Linaios

Ouça-me, Filho de Duas Mães, Abençoado Dionísio, Deus do Vinho,
Lísio, Baco do Evoé, de Muitos Nomes, Secreto e Sagrado, fértil e nutridor,
Que traz a Centelha da Vida e faz os frutos florescerem e crescerem,
Ressonante, Poder Magnânimo, Deus Multiforme da Saúde, Flor Sagrada,
Os mortais encontram repouso do trabalho na Tua Mágica, e Tu és desejado por todos.
Belo, Brômio, Jubiloso Deus que carrega o bastão trançado de vinha,
Inclina-te a estes ritos, seja favorecendo Deuses ou mortais,
Esteja presente e escute quando seus Místicos oram,
e venha se rejubilar, trazendo frutos abundantes.

Postado por Corvus Lucífero às 23:06 0 comentários

Marcadores: Deus, Festivais, Retorno Divino

Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial
Assinar: Postagens (Atom)

Blog Design by Gisele Jaquenod | Distributed by Deluxe Templates

Work under CC License

Creative Commons License